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Testamos: com 4 câmeras, Huawei P30 Pro agrada pela velocidade e duração da bateria
Sérgio Vinícius
Do 33Giga
24/07/2020 | 12:18
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Há pouco mais de um ano, a Huawei colocava nas prateleiras brasileiras o P30 Pro, até então telefone top da marca, por mais de R$ 5 mil. Passados 12 meses, o smartphone segue entre os melhores no País e com um preço, embora ainda salgado, bem mais atraente – na casa dos R$ 3 mil.

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Com a alta do dólar, a importação de modelos similares (como os ótimos OnePlus) praticamente deixou de ser opção viável. Além disso, com a pandemia, diversas lojas online deixaram de enviar eletrônicos para o Brasil (o que ocorre com muitas opções na Gearbest). Desta forma, se você tiver pouco mais de R$ 3 mil para gastar em um smartphone, provavelmente uma das melhores opções é o P30.

Por conta de seu hardware caprichado (veja a ficha técnica), ele é extremamente ágil nas respostas. Não engasga em tarefas pesadas ou jogos que demandem memória. A bateria dura tranquilamente três dias em uso moderado (mais de 24 horas, se em intenso). Para quem procura o telefone para trabalhar, só isso já seria o suficiente para apostar na Huawei.

Raio-X


Huawei P30 Pro

Sistema operacional: Android 9 Pie, interface EMUI 9.1
Processador: Kirin 980, Octa-Core (dois núcleos de 2.6 GHz, dois de 1.92 GHz, quatro de 1.8 GHz)
Memória RAM: 8 GB
Armazenamento: 128 GB (há opções de 256 ou de 512 GB, expansível até 256 GB)
Tela: OLED de 6,47 polegadas, resolução de 2.340 x 1.080 pixels
Câmera traseira: conjunto triplo, com 40 megapixels, 20 megapixels e 8 megapixels, zoom óptico de 5x e híbrido de 10x, lentes Leica e captura de vídeo em 4K
Câmera frontal: 32 megapixels
Bateria: 4.200 mAh, com carregamento rápido
Dimensões: 158 x 73,4 x 8,4 mm
Peso: 192 g
Preço: a partir de R$ 3.200
Pontos positivos: ótimo conjunto de hardware, boas câmeras, bateria com boa duração
Pontos negativos: tela com cantos arredondados, poderia ter mais ou melhores acessórios na caixa, esquenta enquanto carrega
Site: aqui

Entretanto, ele também agrada a quem busca lazer. O modelo conta com 4 câmeras totais (três traseiras) que fazem fotos de tantas formas, tipos e qualidades que o usuário médio precisará fazer um curso para utilizar tudo. De qualquer forma, os resultados são excelentes – cores, definições, profundidade (como se pode ver na galeria, com o uso de diversos recursos e filtros).

Ainda no quesito multimídia, tela e áudio agradam bastante. O som é alto e cristalino, embora não haja reforço nos graves. Já as imagens aparecem bem definidas, sejam em filmes HD ou em fotos. O conjunto, no geral, agrada bastante.

Entre as soluções que não carecem de hardware (e por isso são um diferencial da Huawei, entre tantos Android do mercado) estão os sistemas de gestos do telefone. É preciso aprender como funcionam esses atalhos, claro. E isso leva tempo. Mas por meio de interações simples na tela (uma batida, dois toques com o nós do dedos, uma deslizada para o lado) é possível acionar câmera, gravar tela, capturar imagem.

Os apps nativos da Huawei – quem diria? – são também bons diferenciais. Embora similares sejam encontrados na Play Store, aplicativos como controle remoto universal, clima, gerenciador de arquivos e bloco de notas que já vêm embarcados se destacam. Há ainda uma infinidade de programinhas de fotos presentes na câmera ou espalhados pelo smartphone ou mesmo prontos para serem baixados nas plataformas da Huawei.

Entre os pontos negativos do telefone, o que mais desagrada são as bordas curvas na tela. Ao consumir vídeos, ela é ótima. Mas para operar o telefone, muitas vezes, a mão toca em algum app ou dá algum comando involuntário e a experiência de uso fica toda escangalhada. A janela fecha, um aplicativo aleatória abre, etc.

Outro ponto que a Huawei poderia ter mais esmero é com o que vem na caixa (considerando que o modelo era topo-de-linha até ano passado). Capinha e película poderiam fazer parte do pacote. Até uns foninhos de melhor qualidade seriam bem-vindos.

Por fim, eventualmente, o modelo esquenta demais ao carregar. Não sempre. Entretanto, se isso se repetir com frequência, pode comprometer a vida útil de longo prazo (como se isso existisse em eletrônicos em geral) do smartphone. Como os testes do 33Giga foram realizados por 30 dias, não é possível, ainda, apontar o nível de obsolescência programada do aparelho.

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