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Depois de reforma, maternidade de Mauá volta a funcionar
Christiano Carvalho
Do Diário do Grande ABC
29/03/2002 | 00:05
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A maternidade do Hospital Nardini, em Mauá, voltou a atender dentro da sua capacidade normal, que é de 33 leitos, após passar por ampla reforma de readequação, que custou R$ 150 mil. A verba foi repassada pelo Ministério da Saúde, por meio do Reforsus (Reforço do Sistema Único de Saúde). O centro obstétrico e o lactário também foram reformados.

Mesmo com as deficências que a maternidade tinha, ela nunca deixou de ser referência no Grande ABC no atendimento de gestações e partos de alto risco, contando com uma UTI neonatal. No ano passado, foram realizados 8 mil partos no hospital, uma média de 500 a 800 por mês. As obras foram concluídas há um mês e meio, mas a entrega oficial aconteceu na última quarta-feira com a presença do prefeito Oswaldo Dias e do secretário de Saúde, Márcio Chaves.

Foram realizados serviços de pintura, reparo de piso, além de manutenção e troca dos sistemas hidráulico e elétrico. O berçário, que era fechado, recebeu um visor de vidro e uma sala de amamentação. A maternidade também recebeu novos equipamentos cirúrgicos e mobiliário, como camas e berços. Segundo a diretora do hospital, Sônia Rodrigues de Almeida, antes da reforma, a maternidade nunca chegava a preencher os 33 leitos. “Essa reforma também representa a diminuição da ocorrência de infecções hospitalares.”

Segundo o prefeito, essa e outras iniciativas, como a contratação, em breve, de novos funcionários para a área da saúde, vai permitir que o Nardini faça parte da rede dos hospitais de qualidade e eficiência na região já integrada pelos hospitais estaduais de Santo André e de Diadema (antigo Serraria).

“Nosso problema sempre com a nossa imagem. Mas de acordo com pesquisas de opinião, as pessoas que conseguem ser atendidas aprovam o serviço”, afirmou Dias. “O Nardini sempre foi conhecido pela fila no pronto-socorro e nunca pela qualidade do atendimento na pediatria”, disse o secretário de Saúde, Márcio Chaves. Para ele, a espera é causada por problemas no atendimento, como nos casos em que há a necessidade do deslocamento do paciente de um setor para outro dentro do próprio hospital.

Na ocasião também foi lançado o Programa Estima (Espaço Integrado à Maternidade), que visa a integração das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) com o Nardini para o acompanhamento da gestante desde o início da gravidez até os primeiros meses de vida do bebê. Entre os serviços prometidos estão a abertura da maternidade para visitação das gestantes, exame pré-natal de alto risco, reabertura do ambulatório de neonatologia, programa de esterilização definitiva, agendamento de cesárias eletivas e alojamento conjunto (que permite que o recém-nascido fique com a mãe após seis horas de vida).




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