Atualmente, os Estados Unidos "nos ameaçam com um ataque nuclear preventivo" e nestas condições "não podemos respeitar o TNP, que se baseia na obrigação das potências nucleares de não utilizar as armas nucleares contra estados que não as possuem", afirmou Pak.
A Coréia do Norte anunciou no dia 12 de dezembro a retomada de seu programa nuclear, congelado em 1994 depois da assinatura de um acordo com os Estados Unidos, e expulsou nesta terça-feira os dois últimos inspetroes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de seu país.
Oficialmente, Pyongyang disse que quer produzir eletricidade para compensar a suspensão dos envios de combustível dos Estados Unidos à Coréia do Norte em represália a um programa nuclear secreto com urânio enriquecido.
No domingo passado, as autoridades norte-coreanas mencionaram a possibilidade, pela primeira vez, de se retirar do TNP, que quer limitar a posse de armas atômicas aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU: Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França. Este anúncio provocou a inquietação da comunidade internacional.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.