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Concurso para PRF será retomado após suspensão por fraude
Do Diário do Grande ABC
19/05/2008 | 07:05
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O Diário Oficial da União publicou nesta semana a MP (Medida Provisória) nº 431, que retoma a seleção de 3.000 profissionais para a PRF (Polícial Rodoviária Federal). O processo foi interrompido em dezembro por suspeita de fraude.

Outro impasse foi sobre a escolaridade necessária para a categoria. O presidente da Fenaprf (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários), Gilson Dias, teria solicitado uma mudança de nível médio para superior. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve o segundo grau.

A confirmação da criação das oportunidades já havia sido fechada entre a PRF e o governo, no final de fevereiro, e se aguardava apenas a criação da MP.As regras do edital original continuam valendo. O valor da taxa de participação (de R$ 60) será devolvido aos candidatos que desistirem do concurso.

De acordo com a PRF, não serão abertas novas inscrições. Em função disso, quem já havia pago a taxa de inscrição será considerado inscrito - os recursos já recebidos irão custear a continuação do concurso. No novo concurso, no entanto, foram alterados os salários iniciais da carreira, de R$ 5.238,94 para R$ 5.815,22, pagos após o cumprimento de um estágio de 90 dias.

OPORTUNIDADE

Entre as atribuições e estruturação dos cargos, estão as atividades de natureza policial e administrativa; a coordenação e controle administrativo e operacional das atividades inerentes ao cargo e a fiscalização.

A distribuição das vagas por cidades ainda não foi definida. Foi divulgado, anteriormente, que os aprovados iriam para os Estados com maior defasagem de profissionais, levando-se em consideração as 11 regiões abrangidas pelo Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), lançado neste ano pelo governo federal.

As regiões compreendem os Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e entorno de Brasília.

GABARITO VAZADO

A seleção original, que oferecia 340 vagas para os Estados do Pará e Mato Grosso, foi suspenso porque um homem foi flagrado tentando vender a avaliação e o gabarito da prova por R$ 40 mil, em São João do Meriti, no Rio de Janeiro, no dia em que a prova seria aplicada (9 de dezembro).

Houve rescisão de contrato com a organizadora do concurso, o NCE (Núcleo de Computação Eletrônica) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma vez que a PRF entendeu ter havido quebra de sigilo por parte da empresa.




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