Artigo

Para obter sucesso em mercado de trabalho cada vez mais competitivo e complexo, os profissionais de hoje precisam estabelecer objetivos claros quanto à própria atuação. Uma das formas de facilitar o processo é colocar em prática um plano de gestão de carreira. Com essa ferramenta é possível definir metas de curto, médio e longo prazos para melhorar o posicionamento na profissão.

As empresas reclamam que não têm candidatos aptos para exercer as vagas disponíveis. Por sua vez, os candidatos reclamam que o crivo de aceitação para as vagas abertas é muito alto comparativamente ao salário oferecido. Cada vez mais o poder de empregabilidade do candidato precisa crescer; assim, o profissional precisa agregar conhecimento sempre.

A gestão de carreira deve ser iniciada desde o momento em que o profissional definiu e está motivado com a graduação que escolheu. Se for possível não fixar estágio em uma só empresa e sim experimentar vários setores da área que escolheu, acredito que no fim do curso o profissional já estará mais seguro para direcionar a sua carreira.

Outra dica em relação ao período de estágio é privilegiar a experiência que ele pode proporcionar e não a remuneração oferecida. Na época de estágio, acho importante não ficar preocupado com o salário, mas sim com o que este estágio poderá lhe agregar de conhecimento, de desenvolvimento. Quem optou pelo conhecimento e não pelo salário, no fim, terá nível de empregabilidade maior e, consequentemente, mais chances para pleitear remuneração melhor.

Quanto às características esperadas dos profissionais, independentemente da área de atuação, precisam ter bom-senso em suas atitudes, pró-atividade, flexibilidade para se relacionar e capacidade de adaptação a mudanças, seja de ambiente, de gestor, de forma de executar etc. Além disso, é preciso ter autoconfiança e iniciativa.

Em uma entrevista de emprego, é importante o candidato ter em mente que também será avaliado pelo modo como administra sua vida profissional. O analista observa como o candidato escolheu a sua formação acadêmica, o que está fazendo para se manter atualizado no mercado de trabalho e o que mais o candidato pretende para a sua carreira.

Sônia Nakabara é diretora de recursos humanos da Proton Consultoria.

PALAVRA DO LEITOR

Diário, 54 anos

Não poderia deixar de parabenizar este estimado Diário por seu níver de 54 anos. Mesmo porque ele é tão especial para mim, pelo fato de permitir que todo leitor possa se expressar junto a esta coluna Palavra do Leitor. Deus continue abençoando o senhor Ronan e toda sua equipe, que fazem desse o melhor jornal da nossa região.

Rosângela Caris, Mauá

Sem esperança!

Em fevereiro de 2010, recebemos multa em Mauá, onde dizia que em 5/12/2009 a moto de meu filho transitou sobre calçada na esquina das ruas Alpont com Manoel da Nobrega. Recorrendo da infração, percebi que ela não poderia ter ocorrido, pois a Rua Alpont fica no bairro Capuava, e a Manoel da Nobrega, no Jardim Miranda Aviz, distante uma da outra cerca de seis quilômetros. Mesmo demonstrando com clareza que não pode acontecer infração de trânsito em local que não existe, curiosamente a Jari de Mauá julgou o recurso improcedente. Paguei a multa e recorri ao Cetran, que a deferiu. Procurei o setor de trânsito de Mauá e pedi o ressarcimento do valor pago, protocolado em 13/1/2012, mas ainda não foi pago. Quando ligo no fone 4542-7141 o funcionário diz que não existe sequer previsão de pagamento, e que se for pago será sem correção. Reconhecem a dívida, porém não pagam. Se tem de engolir isso de um órgão público, o cidadão vai ter esperança de quê?

Donizete Ap. de Souza, Ribeirão Pires

Primeiro mundo?

Neste Diário, sábado, um leitor parabenizou o prefeito Aidan pelos aparelhos de exercícios do Parque Celso Daniel e da Praça Kennedy, dizendo tratar-se de início do primeiro mundo. Costumo respeitar as opiniões alheias, mas essa é demais. Primeiro mundo numa cidade onde o prefeito assumiu a manutenção da iluminação pública e a cidade está tão escura como jamais esteve; que deveria ter vergonha do Teatro Municipal, que mais parece forno de fabricar carvão, tal o abandono a que está relegado; onde as ruas e as calçadas são verdadeiras armadilhas ou são tomadas por automóveis estacionados ou por mesas de barzinhos, impedindo o livre trânsito de pedestres; onde o prefeito se esqueceu que foi eleito não para ficar sendo envolvido por escândalos como em que está no Caso Semasa. Gostaria de concordar com senhor que o elogiou, prefeito, mas não consigo. Digo que Santo André, hoje, não pode ser enquadrada no título ‘primeiro mundo'.

Sebastião Carlos de Oliveira, Santo André

Sete vidas!

A ministra Ideli Salvatti parece uma gata de sete vidas. Quando pensamos que dessa vez ela cai em decorrência de falcatruas e improbidades administrativas, não é que sobrevive? O Conselho de (falta de) Ética acaba de inocentá-la mais uma vez. Enquanto isso as águas vão rolando e levando as inúmeras lanchas compradas, superfaturadas e até hoje sem nenhuma utilização, enquanto ela sobrevive lépida e fagueira sem nunca precisar responder por nenhum processo. É assim que funciona o Brasil do PT, enquanto não temos uma oposição forte e eficiente!

Beatriz Campos, Capital

Ex-diretor

O nobre prefeito Kassab agora, depois de carta anônima, demite quem foi o seu assessor por sete anos, com um pequeno patrimônio de R$ 50 milhões e mais de 130 imóveis. Ele apenas aprovava projetos de construção na cidade de São Paulo. E o prefeito, claro, preocupado com seu partido, nem se tocou que o Paulo Hussain Aref Saab não pode estar sozinho nessa tramoia. Por isso deve ser fiscalizado até a 20ª geração, ele e seus cúmplices.

Antônio José G.Marques, Capital