``Esta açao destaca nossa determinaçao em fazer todo o possível para combater os narcotraficantes, minar suas operaçoes e pôr fim aos sofrimentos provocados pelo narcotráfico', disse, em um comunicado, o porta-voz da Casa Branca, Joe Lockhart.

A lista foi passada pela Casa Branca ao Congresso, conforme uma lei promulgada em dezembro de 1999. Os Estados Unidos publicam, desde 1995, uma relaçao parecida, com foco nos cartéis de drogas da Colômbia.

A nova lista - que nao revelou maiores surpresas - inclui os irmaos Benjamín e Ramón Arellano Félix, do cartel de Tijuana; os irmaos mexicanos José e Luis Ignacio Amezcua Contreras; Rafael Caro Quintero, detido no México, e Vicente Carrillo Fuentes, do cartel de Juárez.

Completam a relaçao Chang Chi-Fu (da Birmânia), Wei Hsueh-Kang (China), Noel Timothy Heath e Glenroy Vingrove Matthews (St. Kitts e Nevis), Abeni e Oluwole Ogungbuyi (Nigéria).

As pessoas incluídas na lista, além de seus familiares ou sócios, nao poderao viajar para os Estados Unidos, precisou Lockhart. Seus bens em território americano serao congelados e suas empresas nao poderao se juntar ao sistema financeiro dos Estados Unidos.

A lei estabelece que o Departamento do Tesouro pode fazer ``designaçoes derivativas' adicionais sobre os sócios ou empresas que cooperam com os narcotraficantes, que seriam alvo de uma publicaçao futura, o que preocupa os meios empresariais e bancários mexicanos.

Na última quarta-feira, o governo mexicano pediu que a aplicaçao da lei americana ``nao seja uma ocasiao para afetar, com medidas que nao se sustentem, o prestígio de pessoas ou empresas mexicanas inocentes'.