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Bombeiros de Mauá estão sem alimentos

Após 30 anos, convênio entre Estado e Prefeitura para manutenção de quartéis aguarda renovação

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
27/06/2019 | 07:00
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Denis Maciel


 Funcionários dos dois quartéis do Corpo de Bombeiros de Mauá, localizados no Jardim Zaíra e Vila Noêmia, estão sem comida e sem manutenção dos prédios há 11 meses, quando convênio entre a Prefeitura e o governo do Estado venceu e não foi renovado. Os profissionais dependem da ajuda dos comerciantes e moradores da região para efetuar as refeições.

De acordo com os funcionários dos quartéis, o acordo entre as administrações – assinado há 30 anos – define que o Estado é responsável pela formação dos profissionais e os pagamentos mensais dos salários e benefícios, enquanto a Prefeitura fica com a parte de investimentos na manutenção da estrutura das unidades e no fornecimento da alimentação dos trabalhadores.

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Palumbo, o convênio entre Prefeitura e Estado venceu em julho do ano passado. “Mesmo com todos esses problemas que estamos enfrentando, não paramos de atender a população e, principalmente, não houve nenhum prejuízo nos atendimentos”, comenta.

No entanto, em visita aos locais e após conversas com os trabalhadores, a equipe do Diário conseguiu verificar que os quartéis têm desde lâmpadas queimadas até ventiladores, exaustores e freezer quebrados. 

Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública), responsável pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo, informou que “trabalha para minimizar os impactos da presente situação, que será solucionada com a assinatura do novo convênio”. Além disso, pontua que as tratativas com o Executivo de Mauá estão adiantadas e “reunião permitirá acertar os últimos detalhes do documento e repassar a verba para custear as despesas”.

A Prefeitura de Mauá informou que representantes da administração se reuniram, na manhã de ontem, com profissionais do 3º Subgrupamento dos Bombeiros para esclarecer os entraves da renovação. A Prefeitura promete avaliar os ajustes feitos em minuta do convênio e assinar o novo acordo até a tarde de hoje. Posteriormente, o documento será encaminhado ao Estado, que tem prazo de 30 dias para assinar a papelada. 

Não foram fornecidos prazos, entretanto, para que as manutenções e fornecimento de alimentos sejam retomadas.




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