Esportes Titulo Santos
100 anos, mas
sempre meninos

Peixe chega hoje ao centenário repleto de histórias; o clube
foi criado em cima de uma padaria, em modesta sala comercial

Por Anderson Fattori
Marco Borba
Thiago Bassan
14/04/2012 | 07:00
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No dia 14 de abril de 1912, quando o mundo se surpreendia com o naufrágio do Titanic, maior navio de passageiros da época, era criado em cima de uma padaria, em modesta sala comercial no centro, um dos mais importantes clubes do planeta: o Santos Futebol Clube. Certamente, na fundação, os três precursores - Francisco Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior - jamais imaginariam que o time se tornaria a casa do maior jogador da história, Pelé, e que seria abençoado com gerações de craques que encantaram e encantam até hoje.

O Santos nasceu em berço rico. A cidade, localizada no litoral de São Paulo, emergia como um dos principais centros econômicos do País graças ao porto e à exportação de café. Nesse cenário surgiu a ideia de o município ganhar representatividade também no futebol de São Paulo e foi convocada assembleia para discutir, entre outras coisas, a fundação e o nome do novo clube. Concórdia, África e Brasil Atlético foram as primeiras sugestões, que geraram enormes discussões entre os convidados. Foi então que Edmundo Jorge de Araújo pediu a palavra e sugeriu o nome Santos. O silencio imperou na reunião como claro sinal de aprovação unânime dos presentes. O sobrenome Futebol Clube foi herança dos times ingleses, muito famosos à época.

Clube fundado, partiu-se para a eleição da primeira diretoria e o escolhido para assumir a presidência foi Sizino Patusca, corretor de café e empreendedor da construção da Catedral de Santos e do Santuário do Valongo, igrejas tradicionais da cidade.

O primeiro compromisso da equipe aconteceu somente cinco meses após a fundação, em 15 de setembro, quando o time venceu o xará Santos Athletic Club (atual Clube dos Ingleses) por 3 a 2, no campo da avenida Ana Costa, local onde hoje está localizada a Igreja Coração de Maria. Miúdo marcou os dois primeiros gols da história do Alvinegro.

Apesar de promissor, o Santos demorou para brilhar. A primeira conquista importante aconteceu em 1935, quando o clube sagrou-se campeão paulista pela primeira vez. A partir da segunda metade da década de 1950, com o surgimento de Pelé, o clube ganhou projeção mundial. O quinteto mágico formado pelo Rei do Futebol, Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe encantava. No período de 16 anos - de 1958 até 1974, quando Pelé se despediu do clube - o Santos conquistou incríveis 50 títulos, entre eles dois Mundiais, seis Nacionais e dez Paulistas.

Já sem o Rei, a partir de 1982, o Peixe amargou a pior fase da história, quando ficou sem dinheiro, apostou em negociações equivocadas e passou 20 temporadas sem ganhar nenhum título de expressão. O mais perto da glória que chegou foi em 1995, quando o time ficou com o vice-campeonato do Brasileiro prejudicado por erros incríveis do ex-árbitro Márcio Resende de Freitas na final diante do Botafogo, no Pacaembu. EM

Apesar disso, essa geração apresentou Giovanni, até então um desconhecido, que virou grande ídolo santista após grandes atuações, sendo apelidado por parte dos torcedores como o novo Messias e idolatrado até os dias atuais.

Tudo mudou no início dos anos 2000, quando Robinho e Diego, jovens lapidados nas categorias de base do clube, chegaram aos profissionais e deram ao Santos o título do Campeonato Brasileiro de 2002. Mais tarde, sem Diego, o Peixe conquistou também o caneco nacional em 2004.

Em coincidência incrível, surgiu no Peixe o que muitos rotulam como o melhor jogador brasileiro depois do Rei do Futebol. Neymar estreou aos 17 anos, em março de 2009. Com habilidade incomum, em três temporadas o novo Menino da Vila, ao lado do inseparável amigo Paulo Henrique Ganso, ganhou dois títulos paulistas, uma Copa do Brasil e uma Libertadores, deixando o torcedor cheio de esperança em viver nova era dourada.


Pelé e Peixe são quase sinônimos

Dissociar Pelé do Santos é como negar a paixão e admiração que ambos conquistaram dentro e fora do País nas últimas décadas. Nascido em Três Corações (MG), viveu em Bauru, no interior paulista, até que aos 15 anos chegou à Vila Belmiro para se tornar o maior artilheiro do Peixe e, alguns anos mais tarde, o Rei do Futebol.

Ao levar sua genialidade à equipe da Baixada Santista, que já contava com outros fora de série como Del Vecchio, Tite e Pepe, Pelé revolucionou o futebol não apenas por sua categoria, mas também pela incrível capacidade de fazer gol.

Durante os 18 anos em que defendeu o clube (1956 a 1974), marcou 1.091 gols em 1.116 partidas. Ainda hoje, o Rei, nascido Edson Arantes do Nascimento, em 23 de outubro de 1940, é o recordista em partidas e gols com a camisa alvinegra. No total, marcou na carreira 1.281 gols, reconhecidos pela entidade maior do futebol, a Fifa.

A trajetória do jogador passa pelo Grande ABC. Afinal, o primeiro jogo dele como profissional foi em um amistoso contra o Corinthians de Santo André, no dia 7 de setembro de 1956. O Santos venceu por 7 a 1 e Pelé marcou um gol. Ao longo de sua trajetória na Vila, o atacante ajudou o Santos a conquistar nada menos que seis títulos Brasileiros, duas Copas Libertadores, dois Mundiais e 11 Campeonatos Paulistas.

No entanto, uma das marcas mais expressivas do time da Era de Ouro talvez tenha sido uma conquista individual de Pelé, o milésimo gol, contra o Vasco, em pênalti cometido pelo zagueiro Renê. O gol saiu aos 33 minutos da etapa final e entrou para a história com a célebre frase de Pelé: "Pensem nas criancinhas", disse, cercado de repórteres.

Dentro de campo, com seus dribles Pelé colecionou não apenas títulos, mas também admiradores. Dois ex-craques o exaltaram depois de enfrentá-lo em Mundiais. "Parecia um helicóptero em sua mágica capacidade de permanecer no ar o tempo que quisesse", disse em certa ocasião o zagueiro italiano Fachetti, na Copa de 1970. "Pelé é o único que ultrapassa os limites da lógica", diria mais tarde Johan Cruiff, capitão da seleção holandesa na Copa do Mundo de 1974.

Pelé deixou o Santos em 1974 para defender o Cosmos (Estados Unidos), entre 1975 e 1977. Com a Seleção Brasileira foi tricampeão mundial (1958, 1962 e 1970).


Ex-jogador fez cessar conflitos na África

Seja como atleta ou ex-jogador, Pelé é unanimidade mundial. Seu carisma foi capaz de um ato quase que impensável. Em 1969, durante excursão pela África, o Santos, já conhecido nos quatro cantos do planeta pelas magias protagonizadas pelo Rei, fez cessar conflitos armados. O Congo foi um dos países que suspendeu os confrontos para ver Pelé e seu time repleto de craques, entre os quais Mengálvio, Coutinho e Pepe.

Mesmo depois de aposentado, o Rei seguiu colecionando amigos, admiradores e títulos pelo mundo. Em 1999, foi eleito Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional, embora nunca tivesse participado de uma Olimpíada. No mesmo ano, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) conferiu a ele, em Viena (Áustria), o título de maior futebolista do século.

Alguns anos antes, em 1993, o ex-jogador já havia sido eleito Embaixador da Boa Vontade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação).

O culto a Pelé no mundo é tão forte que duas estátuas foram erguidas em homenagem a ele, uma em sua cidade natal, Três Corações (MG), e outra em Durgapur, no Estado de Bengala, na Índia. Dois estádios também receberam o nome do Rei, o rei Pelé, em Maceió (AL), e o Estádio Pelé, em Teerã, capital do Irã.


Geração comandada pelo meia Giovanni fica no quase

Na metade da década de 1990, os títulos não eram tão frequentes, as gozações dos adversários apareciam a toda hora, e ainda havia mais um agravante: o Santos vivia carência de ídolos. E então surgiu o meia Giovanni.

Tímido, o jogador vindo da extinta Sãocarlense foi apresentado sem chamar atenção em 1994. Mas bastou a bola rolar para que o Messias da Vila, como foi apelidado, comandasse uma geração que trouxe esperança aos torcedores.

No ano seguinte, ao lado de Gallo, Jamelli, Robert, Camanducaia e companhia, o camisa dez do Peixe brilhou durante o Campeonato Brasileiro.

A equipe, comandada pelo técnico Cabralzinho, eliminou de maneira heroica o Fluminense nas semifinais. No jogo de ida, no Maracanã, o time foi derrotado por 4 a 1. Mas a diferença de três gols foi revertida no Pacaembu, na vitória histórica por 5 a 2.

A final perdida para o Botafogo, após empate por 1 a 1 no Rio de Janeiro e derrota por 2 a 1 novamente no Pacaembu, ficou marcada pela atuação desastrosa do árbitro Márcio Resende de Freitas, mas não apagou o brilho dessa geração, que até hoje é lembrada com orgulho pelos santistas.


Pedaladas de Robinho garantem primeiro Brasileirão

Se a geração de Giovanni não conquistou títulos, o mesmo não se pode dizer da equipe formada por Robinho, Diego, Elano, Léo, Fábio Costa e outros. Novamente desacreditado e longe dos holofotes, o Santos entrava para a disputa do Campeonato Brasileiro de 2002 como mero coadjuvante. Nem mesmo a batuta do comandante Emerson Leão dava aos santistas a esperança de título.

Mas o time foi crescendo durante a competição, garantiu na base da raça a oitava e última vaga entre os melhores classificados e chegou nas quartas de final para enfrentar o São Paulo, melhor colocado da primeira fase.

O Peixe atropelou o Tricolor nos dois jogos, fez o mesmo com o Grêmio na semifinal e, mesmo em desvantagem, o jovem grupo chegou à decisão contra o rival e favorito Corinthians.

Só que quando as partidas finais começaram, prevaleceram as famosas pedaladas de Robinho, a genialidade de Diego, a experiência de Léo, a habilidade de Elano e a segurança do goleiro Fábio Costa para que o Peixe, pela primeira vez na história, conquistasse o título nacional e revelasse jogadores que mais adiante fariam história no futebol nacional.


Neymar e Ganso conquistam a América e geram expectativa

Com o trauma da falta de títulos superado, o Santos partiu para outras conquistas. O time sagrou-se campeão brasileiro em 2004, bi do Paulista em 2006 e 2007 e revelou outra excelente geração de craques em 2009.

Mas os frutos só viriam a ser colhidos no ano seguinte. Com o surgimento da dupla Neymar (apontado por muitos como sucessor de Pelé) e Ganso, aliada à experiência de Robinho, Léo, e do veterano Giovanni, já no fim da carreira, o Santos conquistou em 2010 o Campeonato Paulista contra o Santo André e a Copa do Brasil frente ao Vitória.

Em 2011, já sem Robinho e o Messias, a equipe voltou a levantar taças. Sempre com os novos Meninos da Vila à frente, além de outros como Arouca, Edu Dracena o bom goleiro Rafael, surgiram mais um título paulista, desta vez sobre o Corinthians e a Copa Libertadores, conquistada após vencer o Penarol, do Uruguai.

Nem mesmo a derrota na final do Mundial de Clubes para o Barcelona no fim do ano passado colocou fim à era de craques que encanta a todos que assistem às partidas do Alvinegro e gera expectativa sobre mais conquistas para o futuro.


História mistura Santos e Santo André

As histórias de Santos e Santo André são obviamente desproporcionais, mas estão ligadas em diversos momentos importantes. São ídolos compartilhados, jogos importantes e até decisão de Campeonato Paulista. Um dos exemplos é o ex-goleiro Agenor Gomes, mais conhecido como Manga, jogador da posição que mais vezes vestiu a camisa do Peixe na história, com 404 partidas, e que foi o técnico nas duas primeiras temporadas do então Santo André FC, nos anos de 1967 e 1968.

Manga teve passagem histórica pelo Santos. Em sete temporadas - de 1953 a 1959, sendo que em 1954 foi emprestado ao Bahia - conquistou o tetracampeonato paulista nos anos de 1955, 1956, 1958 e 1960, além do Torneio Rio São Paulo e Tereza Herrera, ambos em 1959. Assim que abandonou a carreira, assumiu o comando técnico da Portuguesa Santista com muito sucesso, trazendo a Briosa novamente à elite em 1964.

No Ramalhão, Manga foi responsável por montar o primeiro elenco da história. Basicamente formado por jogadores amadores, o time andreense estreou em partidas oficiais justamente contra o Santos, em 8 de abril de 1968, aniversário da cidade, com vitória por 2 a 1. O Rei Pelé não jogou, mas assistiu à partida nas arquibancadas do antigo Estádio Américo Guazzelli, localizado na Vila Alzira, sede do Corinthians de Santo André.

As coincidências entre os clubes não param por aí. Lula, técnico do Santos nas décadas douradas de 1950 e 1960 - inclusive conquistando os dois títulos mundiais -, teve o Santo André como último clube na carreira. Contratado em meados 1971, ele adoeceu e praticamente trabalhou nos bastidores, trazendo diversos atletas santistas para o elenco do Ramalhão. Com a saúde debilitada, morreu em junho do ano seguinte.

Entre jogadores foram várias as transferências ao longo da história. Recentemente, dois atletas revelados nas categorias de base do Santo André foram contratados pelo Peixe. O polivalente Pará disputou três temporadas no Santos - 2008 a 2011 - antes de se transferir para o Grêmio, e o atacante Maikon Leite, que chegou ao clube santista em 2008, ficando lá até o ano passado, quando foi contratado pelo Palmeiras.

O último grande momento proporcionado pelos clubes foi na final do Campeonato Paulista de 2010. O estrelado elenco santista, com Neymar, Ganso e companhia, teve pela frente o guerreiro time do Santo André, que tinha como principal estrela o meia Bruno César, que depois foi para o Corinthians e hoje está no Benfica, de Portugal. Apesar de todo o favoritismo, o Peixe teve de suar, e muito, a camisa para conquistar o título.

Os dois jogos foram disputados no Pacaembu. No primeiro duelo , o Santos venceu por 3 a 2 e abriu grande vantagem. Na partida de volta, porém, o brioso time do Santo André devolveu o mesmo placar, mas o troféu ficou com o time de Vila Belmiro por ter conseguido melhor campanha na fase de classificação.


Muricy Ramalho vai do Azulão aos melhores times do Brasil

O técnico Muricy Ramalho e o auxiliar Tata são atuais vestígios deixados pelos clubes do Grande ABC na história do Santos. O treinador comandou o São Caetano na campanha que rendeu ao time o inédito título do Paulista em 2004, enquanto seu fiel escudeiro foi o comandante de uma das melhores equipes da história do Santo André, no Estadual da Série A-2 de 1997.

Muricy Ramalho ganhou evidência no futebol nacional no Grande ABC. Apesar de chegar ao Azulão com currículo vitorioso por times medianos, o título do Estadual sobre o Paulista de Jundiaí elevou o nome do treinador ao patamar dos melhores do País, tanto que após a conquista ele colecionou passagens por Internacional, São Paulo, Palmeiras, Fluminense e agora o Santos.

São Caetano e Santos ainda têm outra passagem em comum: fizeram a final do Campeonato Paulista de 2007. Em dois jogos, a equipe do Grande ABC segurou os Meninos da Vila. Venceu o primeiro duelo por 2 a 0, mas perdeu a volta pelo mesmo placar e ficou com o vice-campeonato, já que o Peixe tinha melhor campanha nas fases anteriores.


Rei e cia treinaram em São Bernardo

Um dos segredos do Santos nas décadas de 1960 e 1970 era a Chácara Nicolau Moran, no km 34 da Rodovia Anchieta, em São Bernardo. O local, com cerca de 60 mil metros quadrados, foi usado por Pelé e companhia para treinos durante a fase mais vitoriosa da equipe de Vila Belmiro.

Nos tempos em que campos para treinos eram escassos, o Peixe resolveu comprar a chácara - que recebeu nome em homenagem a dirigente santista morto em 1969 - no início da década de 1960 para oferecer boas condições para os renomados atletas.

No fim da década de 1990, o Santos parou de usar o local, evitando deslocamentos e realizando treinos na Baixada.

Na última tentativa de usar os recursos da chácara, em 2003, o Peixe tentou implantar lá o projeto Caiçara Caipira, no qual manteria jovens em regime integral, oferecendo educação ambiental, além de oficinas de esporte, teatro e música, o que não deu certo. Desde então, praticamente ninguém mais apareceu por lá.

Quem manifestou interesse em usar o espaço foi o São Bernardo. Em 2009, assinou contrato com o Santos para transformar o local em centro de treinamento, projeto que não saiu do papel. "Assinamos parceria por cinco anos, mas por conta de alguns conselheiros do Santos ficamos um ano e meio emperrados na burocracia. Entramos em contato e pedimos prorrogação do contrato para que possamos usufruir dos benefícios do CT", explicou o presidente Luiz Fernando Teixeira.


Baixada terá dia repleto de atrações e homenagens

Os torcedores santistas terão dia repleto de atrações para comemorar o centenário do clube na Baixada. Durante todo o dia serão diversos os eventos para celebrar os 100 anos do Alvinegro praiano. E para quem deseja aproveitar a programação começa logo cedo.

A partir das 10h, passeio ciclístico sairá da Vila Belmiro, passará por diversas vias importantes de Santos e retornará uma hora mais tarde, quando começará o jogo ‘Nós contra a rapa', entre os atletas do atual elenco (Neymar, Ganso e companhia) contra 100 crianças torcedoras santistas.

Na preliminar, será realizado amistoso entre ídolos eternos do Peixe, como Lala, Pepe, Lima, Edu, Abel, Clodoaldo, Pita e Chulapa. Um agasalho valerá ingresso para entrada na Vila.

Entre a volta dos ciclistas e os jogos, às 10h30 a sede do Conselho Deliberativo do Santos recebe o lançamento das medalhas comemorativas do centenário, promovido pela Casa da Moeda do Brasil. Serão confeccionados três tipos em ouro, prata e bronze.

E como principal time litorâneo, não poderia faltar algum evento à beira-mar. A partir das 14h, na praia do Gonzaga (em frente à Praça das Bandeiras), haverá contagem regressiva no relógio do centenário, seguido de grande queima de fogos.

Meia hora mais tarde, a partir das 14h30, será dado início aos shows. Quem fará a abertura será a bateria da organizada Sangue Jovem. Na sequência se apresentarão a dupla Chitãozinho e Xororó, os grupos Coisa de Pele, O Bando e Banda Tempero, e o encerramento será com a bateria da Torcida Jovem.




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