Ex-vice-prefeito de Ribeirão Pires, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), alegou que, por conta de “esquecimento”, a família não comunicou a Prefeitura sobre a morte do pai, que tinha desconto do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) por ser aposentado.

O Diário mostrou no domingo que, mesmo depois do falecimento de Gemecê de Menezes, em 2014, o imóvel, localizado na Rua São Francisco, no bairro Roncon, continuou isento do imposto até o ano passado. O Paço de Ribeirão apura suspeitas de fraude na isenção dos carnês de IPTU referentes aos anos de 2015, 2016 e 2017. Ou seja, desde o falecimento do pai de Dedé, que foi candidato a prefeito em 2016 – foi derrotado pelo atual prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB) – deixaram de ser pagos ao município R$ 2.094,21, de acordo com o valor calculado para o envio do carnê neste ano.

Segundo Dedé, a Prefeitura foi comunicada por sua irmã, Edna de Menezes Teixeira, sobre a irregularidade. “Eu conversei com minha irmã, e não tem nada de (desconto) integral. São três imóveis separados. Desses três, somente o apartamento onde meu pai residia é que tinha essa isenção. Não tem nada de fraude. Depois que meu pai morreu, no fim de 2014, o apartamento ficou vazio e por esquecimento não foi feito nada. Mas em dezembro, a minha irmã, em meu nome, foi na Prefeitura regularizar. Então, na verdade, a Prefeitura não localizou (a irregularidade). Fomos nós que apontamos. É um governo incompetente, nós é que tivemos de apontar para eles, no dia 14 de dezembro. Infelizmente, ficou dois anos esquecido. A morte de um pai é complicada. Somente um apartamento é que tinha a isenção”, justificou.