Rui Costa lembra que o maior desafio foi superar a desconfiança. "Não chegamos para continuar um projeto, mas para substituir alguém que morreu. É pior. Tudo que a gente fazia lembrava alguém que tinha morrido no avião", disse o cartola ao jornal O Estado de S.Paulo.
Saber dosar a emoção pela tragédia ainda sentida com o profissionalismo necessário foi fundamental para reconstruir um elenco do zero, ser campeão do Campeonato Catarinense e continuar competitivo no ano.
"Não quis apelar para o lado sentimental. Fomos pela linha da reconstrução e de lembrar os jogadores que eles teriam uma visibilidade mundial neste ano, pois todos estavam olhando para Chapecó e para a Chapecoense", contou Rui Costa. Pelo cenário encontrado ao chegar, imaginar que, um ano após a tragédia, o time poderia comemorar o título estadual e permanência na Série A do Brasileiro parecia utopia.
Para 2018, a ordem é crescer e se fortalecer ainda mais. "Vão passar a respeitar a Chape como um concorrente na disputa por títulos. Queremos ser respeitados pelo trabalho e não ganhar nada de presente", disse o dirigente.
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