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Prédio abandonado causa preocupação na Vila Bocaina

Vizinhança aponta problemas como drogas e prostituição no imóvel onde era uma escola

Matheus Angioleto
29/11/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Prédio abandonado há cinco anos na Rua Almirante Barroso, na Vila Bocaina, em Mauá, tem tirado o sossego da vizinhança. As precárias condições estruturais do espaço, que poderia ter inúmeras finalidades, chamam a atenção. O pedido de ações efetivas é comum a quem tem de conviver com problemas diários causados pela construção.

Entre pichações, mato alto, vidros quebrados e telhado danificado, o local acumula água parada, além de servir para retirada de materiais. Os itens, que variam de fiação a torneiras, são levados por quem consegue acessar o espaço e pegar o que deseja. Além disso, moradores apontam que o espaço é usado para consumo de drogas drogas e prostituição.

O portão de ferro com cadeado enferrujado sinaliza o local como seguro. No entanto, a porta de madeira que dá acesso ao prédio, que abrigava o antigo Colégio Humberto de Campos, fica aberta. O morador Marcos Baisa, 33 anos, disse que já viu homens saírem do local com sacos cheios nas mãos. “Aí não deve ter mais nada, porque está abandonada há cinco anos, e era o dono quem deveria cuidar. À noite fica perigoso e quase não passam viaturas. Essa situação existe em todo lugar.”

O medo de que a situação de invasão seja pior é constante para o fundador de ONG Felipe Bio, 31. Segundo ele, o espaço teve peças hidráulicas e elétricas furtadas, antes de ele ocupar o espaço. “Aparecem desde insetos até focos de dengue no prédio”, relata.

A Prefeitura de Mauá justificou que o imóvel foi doado para o governo federal na gestão anterior, destinado à construção de um IFSP (Instituto Federal de São Paulo). De acordo com a administração, a conservação do prédio é de responsabilidade do governo federal, mas a Prefeitura irá notificar o Ministério da Educação para que tome as medidas necessárias para conservação e fechamento do prédio.




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