A inconstância do folclórico vereador de Santo André Luiz Carlos Pinheiro, o Pinheirinho (DEM), tem causado mais dor de cabeça do que imaginava o parlamentar de primeira viagem. Desde que assumiu o mandato, em janeiro de 2009, o ‘demo' já fez parte da oposição e da base governista do prefeito Aidan Ravin (PTB) no Legislativo. Já brigou com integrantes de sua própria bancada, com demais colegas da Casa, entrou em buracos de ruas para protestar contra a administração e até segurou cartazes avisando motoristas de radares escondidos nas vias da cidade. E são atitudes como essas, criticadas por muitos, que começam a resultar em fechadas de portas para o parlamentar, que está sem clima para tentar a reeleição em sua legenda. Recentemente, o vereador pegou uma ficha de filiação do PT, preencheu e procurou algum integrante da legenda que a abonasse. O problema é que não encontrou ninguém que chancelasse sua entrada na sigla rival ao atual chefe do Executivo. Irritado, garantiu que agora voltará para a base de apoio ao governo. Pelo menos até a próxima ideia mirabolante...

Esfarrapada

O argumento usado pelo presidente da Câmara de São Bernardo, Hiroyuki Minami (PSDB), de que a suspensão do início do processo licitatório do prédio do Legislativo foi suspenso apenas por uma questão técnica, não convenceu. O tucano ouviu de políticos da cidade que pegou mal ter escondido que a reforma custaria R$ 36 milhões e não R$ 10 milhões, como ele chegou a dizer dias antes. A justificativa para o súbito reajuste também foi alvo de críticas, principalmente quando ele disse que gastar R$ 10 milhões ou R$ 15 milhões representaria apenas um "remendo" no prédio público. É lógico que ele não dará o braço a torcer, mas há quem duvide que ele volte à carga sobre essa iniciativa, que deverá ficar bem guardada em uma gaveta do gabinete da presidência da Casa por um bom tempo. A conferir.

Fatia para cada um

O presidente municipal do PMDB de Mauá, José Carlos Orosco Júnior, marido da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), rebateu a informação de que o prefeito Oswaldo Dias (PT) tem larga vantagem na briga pela reeleição por conta da falta de unidade do bloco de oposição, que deve lançar pelo menos três candidatos. "Como nós não queremos fatiar um possível governo, como faz o Oswaldo, ficamos cada um seu canto. No segundo turno, aí poderemos estar juntos".