Política Titulo Editorial
País precisa das reformas
Por Do Diário do Grande ABC
01/07/2017 | 11:41
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Divulgação


A baixa adesão do brasileiro, ontem, ao movimento contrário às reformas trabalhista e previdenciária que estão em discussão no Congresso Nacional, que de greve geral foi reduzido a atos esporádicos exatamente devido à falta de quórum, demonstra que a população reconhece a necessidade de se modernizar a legislação. No Grande ABC, a mobilização se resumiu a São Bernardo, onde, segundo os organizadores, 5.000 pessoas caminharam pela Rua Marechal Deodoro da sede do Sindicato dos Metalúrgicos até a Praça da Matriz.
O interesse reduzido da sociedade pelas mobilizações autoriza a análise de que as ruas não estão tão descontentes com o que ocorre em Brasília, como querem fazer crer certos setores da política – principalmente a parcela que foi apeada do poder debaixo de graves suspeitas de corrupção. Afinal, quando os políticos agem dessintonizados com a população, as manifestações arrastam milhões de indivíduos, como demonstraram os atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), acusada de crimes fiscais, no começo do ano passado.
Pode-se dizer, sem medo de errar, que a maior parte dos ativistas que aderiram aos protestos buscava não um Brasil mais forte estruturalmente, mas a manutenção de privilégios absurdos, como a cobrança compulsória de um dia inteiro do salário dos trabalhadores para a manutenção da estrutura sindical no País. Basta conferir, nas faixas e cartazes empunhados pelos participantes, as assinaturas das grandes centrais do segmento.
Enfim, a sociedade parece estar mais refratária ao discurso e aos argumentos de oportunistas que só pensam em si próprios e não no Brasil. O fracasso da tão alardeada greve geral também passa recado claro a quem pode, de fato, recolocar o País nos trilhos do desenvolvimento. Deputados e senadores precisam compreender o significado da adesão baixíssima à campanha contra as reformas e trabalharem incansavelmente para realizar as mudanças trabalhistas e previdenciárias que vão colocar a Nação, de fato, no século 21. 




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