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Moradores do Jd.Oratório cobram melhorias

Obra da Rua José Carlos Silva deveria ter sido concluída em 2015; via tem buracos e lama

Victor Hugo Storti
Especial para o Diário
05/12/2016 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Lama, lixo, sujeira e caos. Esse é o cenário vivenciado por moradores da Rua José Carlos da Silva, no Jardim Oratório, em Mauá, diariamente. Há décadas, os residentes do local estão à espera de melhoria básica e que colaboraria para a qualidade de vida da comunidade: o asfalto. Por enquanto a realidade é outra.
Em abril de 2014, o Diário já havia denunciado as más condições no local. Na época, a Prefeitura de Mauá afirmou que projeto seria elaborado para incluir a rua na terceira fase do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e que o prazo para conclusão das obras seria o fim de 2015. A promessa, no entanto, não saiu do papel.

Em visita ao local na tarde de sexta-feira, a equipe do Diário encontrou cenário de abandono. A lama toma conta da rua que, com a chegada das chuvas, também enfrenta acúmulo de lixo em toda sua extensão.

Moradora da via há mais de 15 anos, a dona de casa Celita de Jesus, 29 anos, contou que os problemas pioram quando chove no local. “É um desespero, porque a rua vira um rio. A água desce com muita força e as casas ficam com risco de desabar.”

Cansados da omissão do poder público e na tentativa de minimizar o problema, moradores formaram comissão para reivindicar melhores condições na localidade. No entanto, Celita afirma que o chefe do Paço, Donisete Braga (PT), não quis recebê-los. “O prefeito veio aqui e prometeu que faria o asfalto. É sempre assim. Foram inúmeras reuniões, várias promessas e continuamos na mesma situação. Só as galerias foram feitas, além da guia no começo da rua”, concluiu.

Outra moradora, que não quis se identificar, contou que a própria população se reuniu para poder, pelo menos, concretar a rua para dar melhores condições ao tráfego de veículos. Cada morador colaborou com R$ 100 e o serviço foi feito. O problema é que, para realizar a construção das galerias, a solução paliativa foi destruída. “Além de não terminar a obra, ainda quebraram o concreto e pioraram a situação. Tem dias em que não consigo sair de casa.”

O encanador Armando Costa, 36, que mora no local há 14 anos, afirmou que outro problema é a grande quantidade de insetos e ratos que se misturam ao resíduo acumulado. “O caminhão de lixo não passa aqui porque não tem condições. Ambulância também não”, disse.

Procurada, a Prefeitura de Mauá não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta edição. 




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