Apesar de a quadrilha ser composta por 15 integrantes, apenas nove participaram diretamente do crime. Destes, sete foram identificados pela polícia (seis adultos e um menor). Outros dois que atuaram como carcereiros no cativeiro de Celso ainda não foram qualificados. A polícia sabe apenas os seus apelidos: Baianinho e Primo.
Os seqüestradores identificados são: José Edson dos Santos; Marcos Roberto Bispo dos Santos, o Marquinhos; Rodolfo Rodrigo de Souza Oliveira, o Bozinho; Itamar Messias Silva dos Santos; Elcyd Oliveira Brito, o John, e Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro. Esse último é apontado como líder e está foragido assim como John.
O inquérito ainda pede a custódia do menor L.S.N, 16 anos, o Alex ou Lalo, autor dos disparos contra o prefeito. Ele não pode ser indiciado porque é protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e ficará na Febem por no máximo três anos.
A quadrilha ainda tem outros seis membros que não tiveram participação na morte do prefeito, mas foram indiciados por crime de formação de bando pelo Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), onde também tramita um outro inquérito. Todos são acusados de envolvimento em roubos. São eles: Deivid Barbosa, o Sapeco; Adrelisson dos Santos Oliveira, o André Cara Seca; Jucelino Costa Barros, o Cara de Gato; Deivison Correa, o Alemão; Mauro Sérgio Santos de Souza, o Serginho; e Manoel Dantas de Santana Filho, o Cabeção.
O inquérito entregue à Justiça tem sete volumes com 1.397 páginas. As apurações envolveram 44 policiais civis, seis delegados, cinco escrivães e 33 investigadores da Divisão de Homicídios. As equipes usaram 17 viaturas no caso. Além do DHPP, atuaram nas investigações a Polícia Federal e o Deic.
Apesar da conclusão do inquérito, o delegado afirmou que a polícia continuará atrás dos foragidos para capturá-los.
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