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Estado volta atrás sobre 2ª Etec

Prédio atual ficará apenas para a Fatec; escola técnica terá novo espaço

Angela Martins
Do Diário do Grande ABC
07/03/2012 | 07:00
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Após estudos da equipe técnica, o Centro Paula Souza decidiu não abrir uma segunda Etec (Escola Técnica Estadual) em Mauá, que estava prevista para funcionar no bairro Matriz, no prédio do antigo Educandário Imaculado Coração de Maria. Em vez disso, a opção foi ampliar a oferta de vagas e cursos técnicos em apenas um endereço.

Segundo a autarquia, o prédio onde atualmente funciona a Etec, hoje localizada na Avenida Antônia Rosa Fioravante, na Vila Fausto Moreli, não comporta essa expansão. No entanto, a mudança de planos não alterou o projeto inicial de vagas e cursos para a cidade, que previa a oferta adicional de 160 lugares, divididos entre os cursos técnicos de Química e Logística. A transferência da Etec do imóvel atual permitirá também ampliar a Fatec (Faculdade de Tecnologia) de Mauá, que funciona no mesmo prédio.

REFORMA

A nova sede, situada na Rua Ribeirão Preto, teve as obras de reforma iniciadas em dezembro. A previsão de término é para novembro deste ano. Serão construídos também dois laboratórios de química, sala multiuso, quadra poliesportiva com cobertura, guarita, cabine primária, rampa para acessibilidade e paisagismo, além da instalação de novo reservatório elevado.

Atualmente, 216 alunos estudam na Etec. São oferecidas semestralmente 80 vagas: 40 para o curso técnico de Administração e 40 para o de Informática. Para 2013, está prevista a abertura de mais 80 vagas para o curso de Química (40 à tarde e 40 à noite) e 80 para o de Logística (40 à tarde e 40 à noite), chegando a um total de 240. O investimento nas obras será de R$ 3 milhões.

PONTO DE DROGAS

Em novembro, o Diário denunciou que o prédio que abrigará a Etec havia se tornado ponto de usuários de drogas havia dois anos. O local encontrava-se abandonado, com portas arrombadas, fiação elétrica roubada e colchões velhos nas salas de aula. Moradores dos bairros Matriz e Jardim Haydeé reclamavam que bandidos usam a área para abrigo após roubar casas e veículos na vizinhança.




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