O governo de Zâmbia voltou a autorizar a Igreja Universal do Reino de Deus, que foi fechada para culto em 2005 por supostas práticas satanistas e sacrifícios humanos.
Um executivo informou a Suprema Corte de Justiça que o fechamento da igreja brasileira não era legal, por isso voltou atrás em sua decisão de proibi-la.
"O advogado geral reconheceu que o governo não seguiu o processo legal necessário para anular a autorização da igreja. O juiz aceitou um acordo amistoso para que a igreja volte a ser registrada novamente", explicou um oficial judicial.
A Igreja apresentou um recurso ante a Suprema Corte de Zâmbia depois que o governo decretou seu fechamento, no início de dezembro, e deu um prazo de sete dias a seus dois líderes brasileiros para que abandonassem o país.
Pouco depois, a Corte autorizou temporariamente as atividades da igreja, à espera do exame do recurso.
Milhares de habitantes atacaram o templo evangélico no final de novembro, em Lusaka, ateando fogo, quebrando vidros e jogando pedras contra os veículos de alguns de seus membros por causa dos rumores de que duas pessoas foram seqüestradas e sacrificadas no templo.
Também se dirigiram ao novo templo da Igreja Universal construído recentemente e que estava a ponto de ser inaugurado.
Proibida em Zâmbia em 1997, a justiça decidiu pouco depois pelo reinício de suas atividades no país.
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