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Com 15 anos, Gabriel está na Seleção
Por Caroline Ropero
Especial para o Diário
06/11/2011 | 07:03
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Divulgação


Gabriel Barbosa Almeida, 15 anos, conseguiu se destacar entre tantos que sonham em ser jogador de futebol profissional. Há um mês foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-15. "É maravilhoso saber que estou entre os melhores", diz o garoto, que começou a jogar no time do São Bernardo quando tinha 7 anos. Ao ver que o filho era bom de verdade, o pai passou a investir, mesmo sem ter muitos recursos. Meses depois, colocou o Gabriel para jogar futebol de salão no time do São Caetano e, de lá, foi para o São Paulo. Nessa época, o atleta realizou o primeiro grande desejo: defender o time do coração. "O diretor do Santos viu um jogo meu e me convidou para fazer teste no clube." Gabriel passou.

Na época, o garoto morava em São Bernardo e precisava pegar quatro conduções até o Morumbi, em São Paulo, para treinar. "A gente não tinha dinheiro, mas meu pai sempre se esforçou para eu jogar". Era a mãe quem o levava, junto da irmã mais nova. Mas tudo melhorou com a oportunidade de jogar no Santos. A família mudou-se para a cidade e o jogador passou a ajudar financeiramente. Como meia-atacante do Santos, precisou se acostumar com as ‘pancadas' que leva durante o jogo. Chegou a machucar o punho e teve de ficar um mês fora dos treinos. Mas acha que a dificuldade faz parte do futebol e da paixão que tem pelo esporte.

A grande inspiração de Gabriel é ninguém menos do que o colega de clube Neymar. "Ele é meu parceiro desde que cheguei no time. Me espelho nele", explica o garoto, que também admira Ronaldinho Gaúcho e sonha em conhecer o ídolo. Como fã, adora acompanhar sua carreira. "Sempre vejo os jogos dele". Agora, o atleta busca jogar igual aos ídolos e sonha com o sucesso dentro e fora dos gramados. Gosta de imaginar que logo mais muitas garotas vão aparecer em seu caminho, sem se importar que sejam as famosas maria-chuteiras. "Sou lindo, não tem como não aparecer", brinca o garoto, que garante estar solteiro.

Apesar de ver o treino como prioridade, não deixa os estudos de lado. Quando está em casa, tem aula de manhã e treina na parte da tarde. Ao ser convocado para jogar pela Seleção, os professores passam trabalho para o garoto fazer, o que vale como nota de provas. Ser chamado para jogar pela Seleção foi realizar um grande sonho. Mas os objetivos de Gabriel não param por aí. Quer tornar-se profissional, assim como seus ídolos. Para o atleta, o caminho para o sucesso está só começando.




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