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Falso médico pode ter provocado mais mortes em Lins
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10/03/2006 | 00:23
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O falso médico Alessandro Aparecido Marques Gonçalves, 30 anos, pode ter sido responsável por mais uma morte em Lins, no interior de São Paulo. Agora, ele é acusado de ter causado a morte de três pacientes e ter provocado lesões graves ou permanentes em outras 21 pessoas.

Sem nunca ter freqüentado uma aula de Medicina, Gonçalves se passou por ortopedista e prestou atendimento a pacientes nos hospitais de Lins entre agosto de 2005 e janeiro de 2006 até ser preso em flagrante dia 12 de fevereiro, quando atuava como médico no Hospital Vasco da Gama, no Belenzinho, zona Leste da capital.

Desta vez, a polícia apura se Gonçalves teve culpa na morte de Pedro Aprígio Neto, 39, que sofria de epilepsia e foi atendido por ele com traumatismo craniano, causado por um tombo durante uma crise. Aprígio Neto morreu no dia 06 de janeiro. O caso está sendo apurado em inquérito aberto quarta-feira pelo delegado do 1º DP de Lins, André Ricardo Hauy, que pretende ouvir novamente Gonçalves e um outro médico que operou o paciente. "Pode ser que ele não tenha culpa neste caso, mas prestou atendimento ao paciente e foi considerado culpado pelos danos causados outros 21 pacientes", explicou o delegado.

No começo deste mês a Justiça determinou a prisão preventiva de Gonçalves pela morte do universitário Carlos Henrique da Silva, 18 anos, morto horas depois de ser atendido pelo falso médico na madrugada de 1º de janeiro.




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