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Argentina começa ano eleitoral com vitória de aliado de Kirchner
Da AFP
19/02/2007 | 17:06
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A Argentina começou o ano eleitoral com a vitória de um governador aliado do presidente Néstor Kirchner nas eleições de deputados constituintes, primeira etapa de um calendário que culmina com as eleições gerais de outubro. Ainda não se sabe se o presidente tentará um novo mandato.

A coalizão política lançada pelo presidente teve seu primeiro resultado nas urnas neste domingo, com a vitória de um aliado pertencente ao partido opositor União Cívica Radical (UCR).

O governador de Corrientes, o radical 'K' (kirchnerista) Arturo Colombi, conseguiu o apoio da maioria de deputados constituintes que a partir de abril debaterá a reforma da Constituição. Com a reforma da Carta, eles esperam conseguir permissão para a reeleição, até agora vedada nesta província do nordeste.

Mas será no dia 3 de junho, nas eleições para prefeito de Buenos Aires, que o kirchnerismo provará toda sua força para impor o candidato do presidente, o atual ministro da Educação, Daniel Filmus.

A corrida pelo governo do distrito, de 3 milhões de habitantes e 3 bilhões de dólares de orçamento, começou neste sábado quando o atual prefeito, Jorge Telerman, resolveu adiantar em dois meses as eleições, nas quais tentará um novo mandato. Telerman assumiu em 2006 para completar até dezembro o mandato de seu antecessor, Aníbal Ibarra, que perdeu o cargo no primeiro impeachment na história da capital da Argentina. Ibarra foi destituído pelas irregularidades na habilitação e no controle de uma discoteca onde, em 2004, morreram 194 jovens num incêndio. Sua decisão de antecipar as eleições foi criticada pelo governo e pela oposição, que consideram que essa medida complicará a governabilidade da cidade nos seis meses que separam as eleições da posse do novo prefeito.

Mas a grande disputa eleitoral acontecerá no dia 28 de outubro.

Ainda não se sabe quem será o candidato do governo, mas todas as previsões apontam para o próprio presidente e para sua esposa, a senadora Cristina Fernández. A agenda política de Cristina, com uma recente viagem à França, reforçou a suspeita de que o governo quer consolidar a imagem internacional da primeira-dama para uma possível candidatura.




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