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Brasil sedia 3º Mundial de Cegos e sonha com medalhas em Pequim
Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
29/07/2007 | 07:42
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O Brasil abre neste domingo, às 17h, no Anhembi, em São Paulo, o 3º Mundial de Cegos sonhando com a melhor participação do País na história da competição. As provas serão realizadas até o dia 7 de agosto na Capital e em São Caetano.

A meta dos dirigentes da CBDC (Confederação Brasileira de Desportos para Cegos) é terminar o Mundial entre os cinco primeiros colocados, ao lado de potências históricas como Espanha, Japão, Estados Unidos e China. No Mundial da Espanha, em 1998, o Brasil ficou em 38º lugar, com apenas uma medalha. Cinco anos depois, no Canadá, subiu ao pódio 13 vezes e terminou na 13º colocação geral.

Agora, o presidente da CBDC, David Farias Costa, evita falar em número de medalhas. Mas garante que o País terá o seu melhor rendimento na história da competição. “Temos chances reais de medalha em várias modalidades, principalmente no judô e no atletismo. Isso, certamente, nos colocará entre os cinco primeiros ao final do Mundial”, disse.

E para alcançar essa marca histórica, o investimento foi pesado. Foram gastos R$ 7 milhões para organizar o Mundial, sendo que R$ 3 milhões foram bancados pelos países filiados à IBSA (sigla em inglês de Federação Internacional de Esportes para Cegos) e o restante veio da CBDC, do Ministério dos Esportes, Comitê Paraolímpico, governo do Estado, prefeituras e algumas empresas estatais e privadas.

O recorde de medalhas no 4º Mundial de Jovens e Estudantes da IBSA, realizado no início do mês em Colorado Springs, no Estados Unidos, também anima os dirigentes. Com 28 medalhas de ouro, 26 de prata e 11 de bronze conquistados na natação e no atletismo, os brasileiros alcançaram a melhor marca do País na história da competição.

FUTURO
Um bom rendimento no Mundial faz os dirigentes sonharem com medalhas na Paraolimpíada de Pequim, já que a competição dá vagas na China para natação, atletismo, judô e goalball.

Para Antônio Tenório, judoca de São Bernardo, por exemplo, a briga por uma medalha paraolímpica começa no Mundial. O atleta já possui três ouros na competição.

O Brasil tem a maior delegação do Mundial, com 155 atletas. Ao todo, o torneio contará com mais de 1.600 competidores de 64 países.




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