O Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano fará amanhã nova reunião com representantes da General Motors para buscar alternativas contra a demissão de 1.000 empregados da fábrica localizada no Grande ABC. A empresa quer reduzir o nível de mão de obra em razão da queda nas vendas de veículos zero-quilômetro.

Entre as alternativas propostas pelo sindicato está a prorrogação do lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) de 1.700 pessoas por mais sete meses.

A montadora, entretanto, apresentou contraproposta que desagradou a categoria: acabar com a cláusula do acordo coletivo de trabalho que prevê estabilidade aos funcionários acidentados ou que sofrem de doenças ligadas à atividade profissional.

Outra condição que havia sido colocada pela empresa seria a redução do valor pago pelo adicional noturno, que hoje é de 30%, para 20%, que é o mínimo exigido pela legislação trabalhista.

Sindicato e GM fizeram diversas reuniões na semana passada, mas ainda não chegaram a acordo. Ficou definido apenas que os reajustes serão congelados neste ano e, em 2017, haverá reposição de apenas a metade da inflação. A situação seria normalizada só em 2018.