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Seci é forte candidata ao acesso no Carnaval de Santo André
Por Ana Macchi
Do Diário do Grande ABC
22/02/2004 | 21:14
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  Cinco mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, acompanharam os desfiles das sete escolas de samba do Grupo 2 de Santo André, na madrugada deste domingo. O público ficou abaixo da expectativa da Prefeitura, que previa a presença de pelo menos 8 mil. Quem esteve na avenida Firestone, ainda na noite de sábado, teve de suportar muita chuva para ver sua escola favorita passar.

A regra da União das Escolas de Samba de Santo André (Uesa) é desfilar com ou sem chuva. “Seguiremos o horário sem atrasos”, anunciou o presidente da entidade, Ivair Antonio Battaggia.

O temporal só deu trégua no início da madrugada, momentos antes de a escola de samba Oásis da Vila entrar no sambódromo. A escola fez um desfile sobre gêneros do cinema, com ala de crianças representando western e comissão de frente com dançarinas de musicais. A bateria veio pequena, mas bem vestida na figura de Charles Chaplin.

O colorido da Oásis, porém, foi ofuscado por uma das mais aplaudidas agremiações do grupo: a Seci. A escola entrou na avenida para contar a história da caneta e acabou animando toda a arquibancada – já cheia – com sua bateria e reinou na Firestone com fantasias de destaque em tons chamativos.

O pink foi o tom escolhido para o principal casal de mestre-sala e porta-bandeira, enquanto o amarelo ouro cobriu as baianas. A escola também foi a responsável por uma das mais belas fantasias de comissão de frente, em vermelho e branco.

A Lírios de Ouro tenta recuperar seu posto no Grupo Principal com muito verde e brilho. Já na madrugada deste domingo, contou a história do enredo De Brinquedo de Criança a Tesouro do Mundo, que versou sobre a borracha. O abre-alas mostrou a Amazônia, índios e animais. O contraste ficou por conta da ala das baianas, em renda branca, e o carro-alegórico com a reprodução de um carro de Fórmula 1.

Uma das primeiras a atravessar a passarela, a Mocidade Imperial trouxe um abre-alas em preto e dourado com um artista que assoprava fogo. Magos e ciganos também alegraram o espetáculo Mangalô Três Vezes.

Também empenhada em agradar jurados, a Acadêmicos do Centreville desfilou sob pouca chuva, mas uma falha de iluminação no trecho dos camarotes ofuscou o brilho do casal de mestre-sala e porta-bandeira. As crianças vestiam máscaras de homens brancos e negros. As baianas mirins deram mais graça ao show.

Pleiteantes – A Império do Parque Novo Oratório sambou debaixo de uma forte chuva sem perder a animação. A escola aguarda uma vaga no Grupo 2 e, mesmo sem verba, conseguiu levar à avenida um belo tigre em seu carro abre-alas.

Já a Tradição de Ouro foi à Firestone mostrar o que a Bahia tem. Porém, o último carro desfilou incompleto, com menos coqueiros do que deveria.




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