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TV Cultura dedica programaçao ao meio ambiente
Por Do Diário do Grande ABC
04/06/2000 | 16:01
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Debate, polêmica, discussao e reflexao. Nada melhor para comemorar o Dia Internacional do Meio Ambiente do que uma programaçao preocupada com a relaçao entre o homem e o meio ambiente. Se depender da TV Cultura, que dedicou uma semana inteira à questao, nao vao faltar assunto e atraçoes. Vários especiais sobre o tema vao ao ar todos os dias.

Para começar a série Chuá Chuágua, nesta segunda-feira, às 9h30, que conscientiza o público infanto-juvenil sobre a importância do uso racional da água e será exibida em hora mais que oportuna. "No momento em que Sao Paulo passa por um rigoroso racionamento de água, nada melhor do que se informar", diz o diretor de jornalismo da TV Cultura, Marco Antônio Coelho Filho. Esse também é o tema de Agua: O Desafio do Século 21 e Agua: Um Bem Limitado, documentários realizados em co-produçao com a Sabesp, que enfocam a falta de água nas grandes cidades e vao ao ar no sábado, às 9h30. A vida na Amazônia também nao poderia ficar de fora. O Turma da Cultura de terça-feira traz o fotógrafo Pedro Martinelli, que em breve lançará um livro sobre o cotidiano dos povos que vivem às margens dos rios amazônicos.

Quem estiver mais interessado em apreciar a natureza pode aproveitar os documentários. O Zoom vai exibir na quarta-feira, às 23h30, o inédito Franz Krajcberg, O Poeta dos Vestígios, premiado vídeo de Walter Salles que conta a vida e retrata a obra do escultor, pintor e fotógrafo polonês. No sábado , às 18h, o documentário Mehinaku: Mensagem da Amazônia desvenda o dia-a-dia dos índios mehinakus, a mais isolada comunidade indígena do Alto do Xingu, em Mato Grosso.

O Canal Brasil também preparou um programaçao especial para segunda-feira. Um dos destaques do dia é a série Abrolhos, documentário dividido em seis capítulos que registra as belezas do Parque Nacional Marítimo de Abrolhos, localizado a 100 quilômetros da costa baiana.

A equipe liderada pelo diretor Augusto Sevá registrou em filme 16 mm cenas submarinas e imagens da ilha durante 12 meses. Isso possibilita ao telespectador reconhecer as características de todas as estaçoes do ano no arquipélago. Além da enorme quantidade de aves, peixes e crustáceos, há flagrantes da vida das baleias jubarte, que se reproduzem no inverno.

A Amazônia também ganhou destaque no canal por assinatura. Cinema na Amazônia traz desde as primeiras imagens da cultura indígena do início do século 20 até as produçoes mais recentes. O longa No Rio das Amazonas, de Ricardo Dias, revela belíssimas imagens e constrói uma verdadeira poesia visual sobre a realidade das populaçoes ribeirinhas da Amazônia.

Também no Canal Brasil, outro trabalho de Dias ganha destaque. É Calangos do Boiaçu, que recebeu prêmio de curta e de montagem no Festival de Brasília, em 92, e de melhor curta no Festival de Gramado, em 93. O vídeo foge dos clichês e obviedades do discurso ecológico e mostra o lado bem-humorado do zoólogo e compositor Paulo Vanzolini por meio de uma viagem pela Amazônia.

Outra boa opçao é O Cineasta da Selva, de Aurélio Michiles, longa que conta a história de Silvino dos Santos, diretor português que foi pioneiro no registro de imagens da Amazônia. Entre tantos trabalhos, Santos filmou No País das Amazonas, que comprova que mais do que um documentarista, ele foi um apaixonado pela regiao. As 3h30, o programa Floresta da Tijuca traz Carla Camurati e Cláudio Mamberti, contando a história do maior parque florestal urbano do mundo.




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