Grupo eleitoral relata problemas no pleito, como sumiço de urna, mas observa triunfo da situação
A comissão eleitoral do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de São Bernardo publicou no site oficial da entidade a vitória da chapa 1, encabeçada pelo atual presidente, Giovani Chagas, a despeito do sumiço de urna e confusão durante a apuração na madrugada de sábado.
No portal, a comissão ratifica o resultado de 1.456 votos a favor de Chagas contra 1.371 de Marcelo Siqueira (servidor ligado à Pasta de Educação) – 15 votos brancos e outros 50 nulos. O comunicado discorre sobre os problemas durante o pleito, mas afirma que “votos contados, vitória da chapa 1”.
A chapa 2, de oposição, contesta o resultado e promete acionar a Justiça. Também foi registrado BO (Boletim de Ocorrência) pelo sumiço da urna 22. “Os advogados que nos apoiam estão trabalhando intensamente para reverter essa situação. Foi cometido um crime eleitoral. É uma situação gravíssima”, acusou Marcelo Siqueira.
Os oposicionistas também reclamam de truculência de filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), que apoiavam a reeleição de Chagas e expulsaram advogados destacados pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para acompanhar a apuração. A entidade não se manifestou oficialmente sobre o pleito, mas a tendência é que nenhuma ação efetiva seja tomada.
A eleição da semana passada foi a segunda neste ano, porque a comissão eleitoral havia invalidado o primeiro pleito, organizado em setembro. À ocasião, a chapa de Siqueira venceu por 51 votos de diferença, mas o grupo que investigava o processo eleitoral apontou existência de votos fantasmas e decidiu anular o resultado. O mandato vai até 2019.
Chagas não retornou ontem aos contatos da equipe do Diário. No sábado, o dirigente afirmou que “a urna 22 dificilmente mudaria o saldo final” da eleição.
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