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Emae nao será privatizada e receberá R$ 74 mi ao ano
Por Do Diário do Grande ABC
02/04/1999 | 14:25
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A Empresa Metropolitana de Aguas e Energia S.A.(EMAE), companhia que surgiu da cisao da Eletropaulo nao será privatizada. Será mantida em poder do Estado de Sao Paulo, que para completar o seu orçamento nestes tempos de estabilidade econômica, precisa alocar para ela, anualmente, R$ 74 mi, segundo relatório sobre a empresa em poder do Programa Estadual de Desestatizaçao. A informaçao de que a empresa nao será leiloada foi dada nesta sexta pelo secretário de Energia do Estado, Mauro Arce, que manteve encontros com a Emae nas últimas horas.

A EMAE possui três focos de atuaçao, todos eles considerados vitais pelos técnicos do governo e de importâncias inquestionáveis: a geraçao de energia em instalaçoes já existentes e estrategicamente dispostas em centros de carga (Usinas Henry Borden e Piratininga), o suprimento de água bruta para abastecimento público (reservatórios Guarapiranga e Billings) e, por último, as atividades de controle do sistema hidráulico, fundamentais para a segurança operacional e saneamento dos canais e reservatórios e para o controle de cheias na Regiao Metropolitana de Sao Paulo.

O complexo de geraçao de energia da EMAE é composto pela usina hidrelétrica Henry Borden, com capacidade de gerar até 887 megawatts; a hidrelétrica de Rasgao, com 22 megawatts de potência; a hidrelétrica de Porto Góes, com 11 megawatts; a usina termoelétrica de Piratininga, com 472 megawatts de potência. No total, as usinas da EMAE podem gerar até 1.392 megawatts, uma potência de usina de grande porte.

O sistema de controle hidráulico da EMAE é formado pelas usinas elevatórias de Pedreira, com vazao de 395 metros cúbicos por segundo e o de Traiçao, também no canal do rio Pinheiros, com capacidade de 280 metros cúbicos por segundo. Sao importantes usinas elevatórias, ajudando a Regiao Metropolitana a controlar as enchentes.




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