Em Diadema, o prefeito Lauro Michels (PV) pode ingressar na corrida eleitoral do ano que vem, quando tentará emplacar reeleição, com número inferior de partidos em seu arco de aliados em relação ao pleito de 2012. Na ocasião, Lauro exercia mandato de vereador e derrotou o então chefe do Executivo, Mário Reali (PT), com sete siglas na coalizão.

Ao longo de três anos de gestão, o verde contabilizou baixa em sua base ao ver PTB, PSD e PHS romperem elo partidário. No decorrer da administração, Lauro perdeu também adesões que havia conquistado após vitória nas urnas, casos de PMDB, PSB e PRB.

A sequência de reveses proporcionou desvantagem na composição da Câmara. Dos 21 vereadores do Parlamento, 11 compõem a bancada de oposição, que é liderada pelo PT.

De certo, Lauro detém a formalização de apoio de PSDB, PPS, PCdoB, PR, PP e PSC.

Com o PSB, Lauro tem buscado incisivamente aliança. Principalmente, após os socialistas expulsarem o vereador Vaguinho do Conselho, que migrou ao PRB para encampar projeto ao Paço. O chefe do Executivo, porém, não tem conseguido viabilizar o apoio integral da legenda, além de ver a executiva estadual abrir possibilidade de adesão a Vaguinho.

Principal aliado do verde em 2012, o PTB – ocupou vaga de vice na chapa, com Silvana Guarnieri – definiu caminho contrário. Presidente estadual da sigla, o deputado Campos Machado considerou desrespeito de Lauro com a Silvana, quando a deixou sem função no Paço, no início do ano, e anunciou rompimento do vínculo. Os petebistas ensaiaram proximidade com Vaguinho, mas atualmente têm tratativas adiantadas com o PT, que pode ser representado pelos vereadores Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, ou José Antônio da Silva.