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Médico matava pacientes por prazer, diz promotor
Do Diário do Grande ABC
11/10/1999 | 12:11
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De acordo com a acusaçao feita Harold Shipman, médico acusado de ter assassinado quinze pacientes, matava pelo ``prazer' de exercer ``o poder último, de controlar a vida e a morte', acusou esta segunda-feira o promotor na retomada do processo na cidade de Preston (Inglaterra).

Segundo o promotor, o médico matou todas as suas vítimas, com idades entre 49 e 81 anos, injetando-lhes ``fortes doses' de morfina.

``Queria exercer o poder último, o de controlar a vida e a morte', declara o promotor.

O médico se declarou inocente de todas as acusaçoes.

O promotor reforçou que ``nenhuma das pacientes em questao estava gravemente doente e ele nao receitou morfina a nenhuma delas. Todas morreram de repente e em nenhum dos casos pode se falar de eutanásia'.

Além dos 15 assassinatos, o doutor Shipman é acusado de falsificaçao de testamento.

Se fosse declarado culpado de todos estes assassinatos, Shipman passaria a integrar a lista dos maiores assassinos em série do século.

Durante seu processo, que começou em 5 de outubro e durará até o início do próximo ano, prestarao depoimento 300 testemunhas.




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