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Marcelinho renova com o Ramalhão
Por Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
19/12/2008 | 07:01
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Marcelinho Carioca fica mais uma temporada no Santo André. É provável, porém, que o meia nem saia mais. Afinal, depois de renovar o contrato, o craque voltou a jurar ontem que não pretende mais trocar de ares. "Um dia, pensei que já era o fim, mas de repente fui resgatado para o futebol. Não visto mais outra camisa, a não ser na minha despedida simbólica pelo Corinthians (em 2010)", reafirmou o Xodó, sem antes abraçar o presidente Ronan Maria Pinto, que sempre investiu na recuperação do Pé-de-Anjo.

"O Marcelinho é definitivamente nosso", comemora o líder da Gestão Empresarial que dita os novos rumos do Santo André. "Eu, presidente?", perguntava Marcelinho, 37 anos, num gesto de quem seria um dos nomes cotados a comandar o Santo André num futuro não muito distante.

"O Barcelona (de Guayaquil) e o Vasco falavam em me levar. E olha que seriam transferências milionárias. No início, poucos pareciam acreditar em mim. Comentavam que eu aqui estava para tomar o dinheiro do clube. Batalhei como nunca para provar que algumas coisas não têm preço na vida. Sei que o dinheiro não compra todas as coisas. Uma delas é a paixão. Taí um detalhe que pode explicar a minha carreira no Santo André. Eu e o Ronan temos uma parceria (amizade) de 11 anos. Sabe lá o que é isso?", orgulha-se Marcelinho.

A cumplicidade, reassumida durante o prolongado almoço de ontem, amplia um ciclo bem caracterizado pelas impecáveis atuações de Marcelinho Carioca nas conquistas da Série A-2 do Campeonato Paulista e no vice da Série B do Brasileiro.

"Agora, vou dar tudo de mim e me envolver ainda mais para que o Santo André abra espaços no topo do futebol brasileiro", promete.

PLANEJAMENTO
Depois de oficializar o novo compromisso, o presidente Ronan Maria Pinto reafirmou ontem que nunca chegou a temer a concorrência dos eventuais interessados em tirar Marcelinho Carioca do Santo André, especialmente o Vasco e o Barcelona de Guayaquil (os equatorianos teriam oferecido US$ 1 milhão pelo prazo de oito meses).

"Não é apenas o lado financeiro que pesou. Oferecemos um projeto profissional a ele", exemplifica o presidente, ao se referir à idéia de transformá-lo em acionista ou, num previsível desdobramento, em dirigente do Santo André.

Assegurada uma das maiores prioridades atuais da diretoria - a permanência de Marcelinho Carioca - Ronan procura agilizar o planejamento discutido entre ele, o diretor executivo Müller e o técnico Sérgio Guedes. Ele espera o documento liberatório do The Strongest para possivelmente oficializar o empréstimo do meia-atacante boliviano Pablo Escobar, que defendeu o Ipatinga no Campeonato Brasileiro.




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