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A capacidade de ‘prever o futuro’
03/06/2015 | 07:00
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Big data é entendido como um conjunto de tecnologias capaz de lidar com um grande e variado volume de dados que, se usado com inteligência, torna-se uma poderosa ferramenta para subsidiar a tomada de decisões corporativas, em tempo real. Mas, apesar do tema estar na >crista da onda quando se trata de assuntos tecnológicos, muitos ainda têm dificuldade para entender como a manipulação dessa massa de informações pode ser aproveitada nos negócios.

Atualmente, grandes conglomerados empresariais como Walmart, Facebook, Google e Microsoft, entre outras, geram diariamente enormes quantidade e variedade de dados – na escala dos petabytes, ou seja, um quadrilhão de bytes – e as fontes são as mais diversas possíveis, sejam elas estruturadas (obtidas dentro da própria empresa) ou não estruturadas (e-mails, textos, fotos e vídeos postados em redes sociais). Contudo, a verdadeira questão é entender que o valor dos dados não está no seu volume, mas no que se pode fazer com eles. Assim, as técnicas de big data também envolvem a união, organização e análise desses dados brutos, transformando-os em informações úteis sobre o negócio. “Análises mais precisas fornecem a capacidade de compreender e obter valor, o que ajuda as organizações a operar de forma mais eficiente e rentável”, afirma Fernando Wosniack Steler, especialista em soluções tecnológicas de big data. Segundo ele, é na capacidade de cruzar e interpretar essas informações, de forma a prever tendências, que reside a inteligência desse conceito. “Quando se relaciona com uma ‘montanha’ de dados, você adquire a capacidade de prever o futuro”, afirma o empresário, citando o exemplo do Google, que ‘sabe’ a página da internet que uma pessoa vai acessar e, como já tem o conhecimento de suas preferências, fornece os anúncios de acordo com o gosto de cada um.

Contudo, diante de todo esse cenário, existe uma falsa impressão de que se trata de um tema restrito às grandes corporações, por, aparentemente, exigir vultosos recursos financeiros e tecnológicos. “O big data é acessível para a pequena empresa, porque há ferramentas baratas, do conceito de software de serviço, que você não instala na máquina, mas que estão acessíveis, na nuvem. O segredo é saber utilizá-las”, explica.

Fisco monitora grandes devedores

De acordo com uma recente instrução normativa publicada no Diário Oficial da União, empresas e pessoas físicas com débitos tributários superiores a R$ 2 milhões terão seus bens periodicamente monitorados pela Receita Federal do Brasil. São cerca de 4.000 contribuintes que devem, aproximadamente, R$ 427 bilhões. A Receita fará levantamentos nas declarações do Imposto de Renda, em cartórios, nas Bolsas de Valores e nos Detrans, acompanhando a movimentação patrimonial desses contribuintes. “Quando o Fisco constatar uma dilapidação desse patrimônio, irá propor o bloqueio dos bens para garantir o pagamento das pendências”, afirma Marcos Tavares Leite, um dos consultores jurídicos do Simpi.

Segundo ele, essa operação ocorre justamente num momento de queda na arrecadação de tributos e da dificuldade do governo em cumprir a meta de superávit primário. “Assim, com esse reforço na fiscalização, o órgão federal espera alavancar a arrecadação espontânea, ou seja, que os contribuintes monitorados negociem e busquem um acordo antes da abertura de um processo de fiscalização, cujas multas variam de 75% a 300% do valor devido”, explica o advogado. 




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