Quem pensa que a terapia ocupacional trata-se apenas de uma forma de passar o tempo está enganado. A prática, que exige o acompanhamento de um profissional capacitado, consiste na reabilitação de pessoas que apresentam dificuldades na realização de atividades do dia-a-dia por problemas de saúde.

Celina Camargo Bartalotti, presidente da Associação de Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo, explica que a terapia ajuda o paciente a resolver deficiências relacionadas ao envelhecimento, problemas físicos e sociais.

“O terapeuta realiza programas de intervenção visando desenvolver com essas pessoas habilidades para que elas possam fazer suas atividades normalmente”, afirma.

Recomendações - Andréia Zarzour Abou Hala Corrêa, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Faculdade de Medicina do ABC diz que a maior intenção da prática é que o paciente volte a ter autonomia.

“Eles acabam ficando dependentes da família ou do cuidador e, através das atividades, buscamos ajudá-los a realizar situações normais do cotidiano como se alimentar e tomar banho”, explica.

Em cada caso, relata a profissional, um tipo de tratamento é realizado com trabalhos artesanais, brincadeiras, exercícios físicos e de lazer.

A terapia ocupacional tem como principais objetivos:

1. Ajudar a manter ao máximo o bem-estar;
2. Prevenir a piora em uma desordem crônica;
3. Ajudar no diagnóstico;
4. Promover e restabelecer as funções biopsicossociais;
5. Acelerar a convalescença;
6. Restabelecer a capacidade laborativa;
7. Promover a adaptação e integração social por meio de atividades;
8. Examinar a estabilidade da recuperação.