"Jamais demonstrou qualquer emoção. Estava muito sombria, algo estóica", disse Mike Haley, comissário do Departamento Correcional do Alabama. "Perguntaram-lhe se queria fazer uma declaração final, mas se recusou", adiantou Haley. Funcionários penitenciários disseram que a execução demorou dois minutos.
Para a execução, Block foi transferida do presídio de mulheres Julia Tutwiler em Wetumpka, Alabama, para a prisão Holman Correctional Facility em Atmore, no mesmo Estado. Block, uma libertária, tinha se recusado a apelar. Trata-se da nona mulher executada nos Estados Unidos desde 1976, quando a Suprema Corte restabeleceu o direito dos Estados de impor a pena capital.
Lynda Lyon Block foi a última pessoa levada à "Yellow Mama" (Mamãe Amarela), apelido dado à cadeira elétrica no Estado do Alabama. O Parlamento do Alabama aprovou uma lei proibindo as execuções na cadeira elétrica, para substituí-las pelo método da injeção letal. Mas a lei só entrará em vigor no dia 1º de julho.
A mulher foi condenada pela morte de um policial em um posto de controle de identidade no dia 4 de outubro de 1983, na pequena cidade de Opelicka. Um juiz havia dado a Lynda Lyon Block a opção do método de execução: cadeira elétrica ou injeção letal. "Ela respondeu simplesmente: o Estado me condenou, o Estado deve decidir o método de execução", precisou Brian Corbett, porta-voz do Departamento Correcional do Alabama.
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