Política Titulo Obteve 42 mi votos a federal
Surpresa, Rautenberg admite que siglas o querem como prefeiturável

No PTB, porém, Dinah Zekcer já se coloca como candidata em 2016

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
13/10/2014 | 07:00
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Debutante na disputa por cargo de deputado, o vereador de Santo André Roberto Rautenberg (PTB) surpreendeu ao conquistar 42.017 votos por vaga na Câmara Federal. Desta totalidade, 13.763 sufrágios foram alcançados em seu reduto eleitoral, mesmo em cenário com série de candidatos da cidade concorrendo ao pleito. Diante do resultado nas urnas, o petebista admite que três partidos ofereceram estrutura para que ele seja nome a prefeito em 2016. “Fui procurado. Um deles, o PEN. Os outros não posso revelar. Mas não tenho interesse em mudar de sigla.”

Rautenberg entrou na briga por cadeira no Congresso num panorama com o deputado federal Vanderlei Siraque (PT), o ex-prefeito Aidan Ravin (PSB) e o também vereador Ailton Lima (SD). Ficou em terceiro no ranking de Santo André, 8.400 votos atrás do socialista, em campanha concentrada na causa animal. “Não parei para pensar em conjuntura política para daqui dois anos. Sei que aumentei quase dez vezes a minha votação em dois anos (recebeu 4.628 votos em 2012). Estou ainda me recuperando da perda.” A linha de corte do PTB foi de 110 mil sufrágios.

No retorno à Câmara, o vereador avaliou que a derrota de Siraque, no projeto de reeleição, se deu por conta “da briga interna no PT”, simbolizada pela falta de apoio, enquanto Aidan “não tem mais o nome forte na cidade”. “Queria apenas 10% dos recursos que ele teve durante a campanha”, cutucou Rautenberg, ex-aliado do socialista. O parlamentar foi eleito há dois anos, em sua primeira disputa por cargo eletivo, na coligação liderada pelo ex-prefeito. “O País está clamando por renovação.”

Com 31 anos, Rautenberg ponderou, entretanto, que “talvez esta não seja a hora” de concorrer a posto majoritário. Por outro lado, a presidente do PTB de Santo André, Dinah Zekcer, reiterou que “pela tradição e potencial” o partido terá candidatura própria em 2016. Segundo a ex-vice-prefeita, as lideranças locais e estaduais apoiam o projeto. “Sempre polarizamos com o PT pela Prefeitura”, disse, acrescentando que seu nome também está no jogo pela sucessão de Carlos Grana (PT). “Se concordarem (…) acredito que sim. Tenho boas chances, conhecimento grande (da administração).” 




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