A seis dias do fim do prazo da carta de intenções assinada pelo Corinthians para viabilizar o contrato com o consórcio formado pelas empresas mineiras Egesa e Seebla para a construção de seu estádio, o clube ainda não recebeu as garantias exigidas de que o negócio vai sair. Mesmo assim o vice-presidente Heleno Maluf, responsável pela negociação, segue confiante de que o acordo será fechado.

A certeza dele é pelo fato de o consórcio ter adquirido, por cerca de R$ 80 milhões, os dois terrenos no bairro da Vila Maria, próximos à Marginal Tietê e ao Parque São Jorge. E também por já ter participado de reuniões com empresas que serão terceirizadas no projeto.

"Apesar de realmente a velocidade do negócio não ser a ideal, sigo confiante. Já tive encontros com empresas que vão cuidar de toda a parte jurídica e até do início das obras. Isso é responsabilidade da Egesa, mas queremos estar perto de tudo", disse Maluf.

O problema da lentidão é que dificilmente o presidente Andrés Sanchez toparia estender novamente o prazo para a entrega das garantias. Inicialmente o final da carta de intenções era em 30 de abril, mas foi estendido por 60 dias.

Para assinar o contrato a diretoria quer um seguro que garanta que 75% da obra será feita mesmo se algo ocorrer com o consórcio e quer o registro em cartório de que os terrenos comprados estejam em nome do clube. "A burocracia é grande, são valores altos e com documentações distintas. Temos que ter paciência para não cometer erros."

O custo aproximado da obra é de R$ 450 milhões e seria bancado inteiramente pelas empresas. A maquete do estádio foi feita pelo arquiteto Augusto França Neto e o projeto revê capacidade para 52 mil torcedores e 200 camarotes.

ALESSANDRO
Recuperado da lesão muscular que o tirou do jogo contra a Ponte Preta, sábado, Alessandro deve voltar ao time titular do Corinthians amanhã, para enfrentar o Bragantino, em Ribeirão Preto. Ele treinou normalmente ontem, e deve tomar o lugar de Nilton, que foi o substituto do suspenso Fabinho em Campinas.