As autoridades iraquianas anunciaram nesta quinta-feira "o princípio do fim da rede Al Qaeda no Iraque", após a leitura de documentos que estavam em poder do líder Abu Musab al Zarqawia e indicavam que a rede terrorista queria provocar conflitos entre os xiitas e as forças americanas no interior da comunidade xiita, e entre o Irã e os Estados Unidos.
"Começou uma contagem regressiva para acabarmos com a Al Qaeda", declarou o conselheiro de segurança nacional do Iraque, Muaffak al Rubay, ao apresentar os papéis apreendidos após a morte de Zarqawi.
Num dos documentos apreendidos, Zarqawi, morto num bombardeio americano no dia 7 de junho no Iraque, se dizia preocupado com as numerosas detenções nas fileiras de seu grupo e da campanha na mídia contra suas ações, o que contribuía para a rejeição internacional dessas operações.
Outro documento registrava que a Al Qaeda teme os efeitos da ação de segurança lançada contra ela e previa aumentar as tensões entre os Estados Unidos e o Irã mediante seqüestros e assassinatos falsamente atribuídos ao Irã.
"Mostram o temor que a Al Qaeda sente das forças de segurança iraquianas e revelam os locais de presença de seus líderes, sua forma de dirigir a organização e seus vínculos com os bandos maléficos que querem destruir o país", acrescentou Rubay.
Ele qualificou os documentos apreendidos de "verdadeiro tesouro", e afirmou que as forças de ordem mantêm uma posição ofensiva.
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