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Bolsa volta a 69 mil pontos pela 1ª vez desde abril
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29/09/2010 | 07:05
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A Bovespa deu prosseguimento aos ganhos da véspera e, pela primeira vez desde 23 de abril, conseguiu fôlego para fechar o pregão acima dos 69 mil pontos, respaldada pela melhora de humor das Bolsas em Nova York e também pela alta principalmente dos papéis ligados às commodities metálicas. O Ibovespa subiu 0,60%, aos 69.227,63 pontos, mas o volume negociado murchou, atingindo R$ 6,067 bilhões.

As ações de Petrobras continuaram mostrando volatilidade - as preferenciais subiram 0,75% e as ordinárias cederam 0,56% -, ainda sem definir tendência, o que, segundo analistas, é efeito da megacapitalização. "Os investidores estão avaliando novas estratégias e posições para o papel, montando e desmontando carteiras", afirma um operador. O volume negociado por Petrobras diminuiu, mas ainda se mantém na casa do bilhão. Juntas, as duas ações movimentaram R$ 1,240 bilhão, correspondentes a 20% da Bolsa.

Segundo fontes, ao contrário do dia anterior, ontem o efeito do rebalanceamento da carteira do MSCI - um dos mais importantes referenciais internacionais do mercado de ações - nos papéis da estatal foi bem menos sentido. A participação de Petrobras no índice MSCI Brazil vai subir de 16% para 21% e no MSCI Latam, o peso passará de 11% para 14,5%.

Com a ajuda da alta dos metais no Exterior, as ações da Vale seguem mostrando firmeza. A PNA avançou 0,66% e a ON, +0,77%. Entre as siderúrgicas, também prevaleceram as compras, o que lhes garantiu lugar de destaque no ranking do Ibovespa. Usiminas PNA subiu 2,67% e a ON se valorizou 1,77%, influenciadas pelo anúncio da véspera sobre o desdobramento de ações, na proporção de um novo papel para cada ação existente. Gerdau também apresentou bom desempenho, com a siderúrgica PN subindo 2,10% e a metalúrgica PN +2,38%. CSN ON subiu 2,53%.

O dólar no balcão subiu 0,06% ante o real, cotado a R$ 1,7100. Durante a sessão, oscilou da máxima de R$ 1,7120, em alta de 0,18%, à mínima de R$ 1,7050, em queda de 0,23%. O dólar pronto na BM&F fechou a R$ 1,7095, em alta de 0,06%.




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