Em diálogo de 18 de dezembro de 2015, Rocha e Salazar citam o "governador". Para os investigadores, trata-se de uma referência ao governador Marconi Perillo (PSDB), que está em seu quarto mandato. A PF apura se a campanha do tucano foi beneficiada com recursos desviados da Saneago.
"Um bobo não vira governador quatro vezes nunca, né", diz Rocha em trecho do diálogo. Os investigadores afirmam que, na conversa, o presidente e o diretor da Saneago "tratam da elaboração e execução de operações ilícitas e porcentagem de valores, possivelmente de propinas, da ordem de R$ 6 milhões e correspondente a 3% do valor do contrato negociado".
Em nota enviada na quarta-feira, o governo de Goiás afirmou acreditar na idoneidade dos dirigentes da Saneago, empresa de saneamento do Estado, disse apoiar as investigações e informou que "está inteiramente à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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