Economia Titulo Inovação
Polo tecnológico vai começar a ser delineado ainda neste mês
Por Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
10/11/2009 | 07:00
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Ontem, os secretários do desenvolvimento econômico estiveram presentes na reunião do Grupo de Trabalho do Polo Tecnológico do Grande ABC. Foram discutidos a visita ao Centro de Transformação de Tecnologia Meccano, na Itália, há uma semana, e os próximos passos do projeto.

Segundo o secretário do desenvolvimento econômico de Santo André, Vanderlei Retondo, agora é a hora de partir para a ação. "Temos de alinhar as opiniões para desenvolver a governança corporativa (entre poder público, educação e setor privado). Chamar as empresas para saber do que elas precisam e tirar o Cestec (Centro de Serviços em Tecnologia e Inovação) do armário", elenca.

Retondo cita, ainda, que é preciso definir o papel do NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica), que deve focar as ações das universidades em pesquisas voltadas para as empresas da região.

Todas as lições de casa deverão ser entregues no dia 30, data em que, nas palavras de Paulo Íris Ferreira, coordenador do Cestec, o projeto do polo começará a ser "rabiscado".

A Agência de Desenvolvimento Econômico terá como missão levantar toda a documentação necessária para concluir o credenciamento no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos - que obtém o auxílio do governo estadual.

O Cestec "cuidará da articulação entre oferta e demanda das indústrias da região e as universidades", conta o secretário do desenvolvimento econômico de Diadema e coordenador do grupo de trabalho, Luís Paulo Bresciani.

Na avaliação de Ferreira, o Grande ABC possui faculdades com sólida base de conhecimento, institutos de pesquisa e bons Senais ( Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). "O que falta, entretanto, é a integração, melhor reunir as competências. Precisamos olhar a região 20 anos adiante. De que maneira elas demandam inovação aos seus forncedores. E é isso que vamos fazer", afirma.

Ferreira diz que a região possui infraestrutura melhor que a do centro italiano, porém, lá existe preocupação quase mântrica com a inovação tecnológica e é exatamente isso que as mantêm no mercado. "Há grande alinhamento de interesses em Meccano. A demanda flui muito bem e eles são extremamente dinâmicos, coisa que aqui ainda precisamos ajustar."

Segundo Bresciani, até o início do ano que vem deve-se ter "algo bem legal". Em outras palavras, o verdadeiro início do projeto.




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