Ele tem apenas 16 anos e é superconhecido no mundo real e virtual. A carreira meteórica do paulistano Guilherme Kaue Castanheira Alves, ou melhor, MC Gui, como é conhecido pelos fãs, tem uma forte razão: a música. Também chamado de príncipe da ostentação, o funkeiro subiu aos palcos pela primeira vez aos 10 anos, na balada Cabral, em São Paulo, quando MC Daleste o convidou. De lá para cá, a carreira acumulou recordes e seu repertório tornou-se conhecido nas noites paulistas para, logo em seguida, ganhar o Brasil. Nesta semana, lançou seu primeiro trabalho, o CD (R$ 19,90) e DVD (R$ 29,90) O Bonde É Seu. A gravação foi em abril, no Citibank Hall.

O cantor já se apresentou em países hermanos como Paraguai e Uruguai e prepara-se para cantar no Japão e em Portugal com a banda de 13 integrantes e seu grupo de bailarinos. Atualmente, ele chega a fazer entre 25 a 40 shows por mês, com público que de até 35 mil pessoas. “Canto para meus fãs, eles são meu alicerce”, conta o MC, em entrevista exclusiva ao D+. “Nossa relação é muito boa, tem o carinho deles e o reconhecimento do meu trabalho.”

Guilherme conta que o sucesso mudou sua vida “da água para o vinho”, mas ele garante que mantém a personalidade. “Minha essência é a mesma”, diz o artista, que tem a ajuda dos pais para manter os pés no chão. “Minha família é tudo para mim. Para se ter ideia, minha mãe é quem cuida da parte financeira e foi meu pai quem me incentivou nessa profissão desde as primeiras rimas.”

Questionado sobre como seria sua vida se não fosse cantor, MC Gui revela ter o mesmo sonho de milhares de garotos: ser jogador de futebol. “Mas sou apaixonado pelo que faço e pretendo seguir a carreira artística para sempre.”

Recentemente, sua famíia passou por um momento muito delicado com a morte de seu irmão Gustavo, vítima de uma parada cardíaca. A música Sonhar, uma balada com influências do rock e arranjo de cordas, é uma homenagem ao parceiro. “Esse DVD é todo dedicado ao meu querido e eterno irmão, meu anjo”, reafirma MC Gui.