O gerente de vendas Jean Zwart, 37 anos, morador de São Bernardo, também é um apaixonado por carros antigos. O primeiro exemplar que comprou foi um Karmann Ghia 1971, que ficou com ele de 1997 a 2005. “Foi significativo para mim porque o primeiro carro que eu dirigi foi um Karmann Ghia 1972 do meu pai”, conta. Zwart diz que também optou pelo veículo porque gostava de seu estilo.

Depois de vendê-lo, Zwart conta que ficou arrependido. Afinal, ele teve o trabalho de restaurá-lo e conseguir a placa preta, que indica a originalidade do veículo.

Foi então que ele decidiu procurar um carro maior, que pudesse levar a família toda aos eventos de antigos, e optou por um Aero Willys. “Meu pai teve um 1969 e eu tenho uma foto de quando tinha 1 ano de idade sentado no carro.”

Zwart pesquisou e encontrou o Aero Willys em uma busca pela internet. O modelo, ano 1966, estava em Curitiba e ele pediu a um amigo de lá que fosse ver o estado do carro. Após confirmar que o carro estava bom e não era preciso fazer nenhum reparo, ele concluiu a compra e a raridade veio de carreta até São Bernardo. “Esse já tinha placa preta. Preferi comprar um carro pronto, já que tinha tido muito trabalho com o Karmann Ghia.”

Espaçoso, o Aero Willys leva seis pessoas, três na frente e três atrás, e é perfeito para as viagens de Zwart com a mulher e os filhos, uma menina de 11 anos e um garoto de 1 ano, que vão freqüentemente a encontros de carros antigos e exposições. O motor 2.600 de seis cilindros consegue levar o modelo aos 130 km/h, mas Zwart normalmente trafega a uma velocidade de 80 a 100 km/h na estrada. O câmbio é de quatro marchas e fica na coluna de direção.