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Ainda na reserva

Se tem alguém que realmente se decepcionou com a escolha de Ideli Salvatti (PT-SC) para comandar o

Do Diário do Grande ABC
11/06/2011 | 00:00
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Se tem alguém que realmente se decepcionou com a escolha de Ideli Salvatti (PT-SC) para comandar o Ministério das Relações Institucionais, esse alguém foi o ex-deputado estadual Vanderlei Siraque (PT-Santo André). Primeiro suplente de deputado federal, Siraque não escondia que tinha grande esperança que a presidente Dilma Rousseff escolhesse para o cargo o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT), o que, consequentemente, o levaria para o Parlamento federal. O anúncio foi um balde d'água fria no petista. Mas essa não foi a primeira vez em que a vontade em assumir uma cadeira em Brasília morreu na praia. Siraque também ficou na expectativa logo no início do ano, quando o campeão de votos Tiririca (PR-SP) teve de provar à Justiça Eleitoral que sabe ler. Se o palhaço-político perdesse o mandato, o petista de Santo André também garantiria seu espaço. O jeito agora vai ser disputar com o deputado estadual Carlos Grana (PT) a indicação para sair a prefeito no ano que vem, posto que ele tentou em 2008 e perdeu na reta final.

Antes tarde do que nunca

Por questão de Justiça, este colunista precisa dizer que, depois de insistentes avisos da infração eleitoral, alguém determinou que fosse finalmente retirada ontem placa da deputada estadual Ana do Carmo (PT-São Bernardo), com seu número da eleição de 2010 e com imagens de Dilma e Lula. A propaganda estava instalada na altura do número 3.300 da Avenida Lions, em São Bernardo, o que poderia causar problemas à petista, caso houvesse formalização de denúncia no Ministério Público. Pelo menos alguém teve bom-senso e percebeu que, na dúvida, seria melhor não arriscar. A democracia agradece o cumprimento de lei eleitoral.

Caindo de pé

O vereador de Mauá Atila Jacomussi, que foi expulso recentemente do PV por decisão da estadual, não se conformava ontem com o que chamou de "perseguição" do presidente da legenda em São Paulo, Mauricio Brusadin. "Sequer fui avisado dessa decisão. Se isso realmente aconteceu, ele que venha na minha frente e diga os motivos. Esse cidadão me persegue", esbravejou Atila. Segundo o parlamentar mais votado da região, o dirigente estadual não queria dar-lhe legenda nem para vereador, quanto mais para prefeito. O fato é que, com a notícia de sua saída, várias legendas se assanharam para ter Atila como cabeça de chapa no ano que vem. É só aguardar..




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