Palavra do Leitor Titulo
Intervencionismo insensato

A revista The Economist publicou na edição de 21 de janeiro...

Por Dgabc
09/06/2012 | 00:00
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Artigo

A revista The Economist publicou na edição de 21 de janeiro reportagem com o título The visible hand, onde informa que a crise do capitalismo liberal ocidental coincidiu com a ascensão de poderosa forma de capitalismo de Estado nos mercados emergentes. No caso do Brasil a reportagem cita que o País vive fase de intervencionismo insensato ao obrigar que a Petrobras utilize fornecedores locais, que têm custos mais elevados, e determinar que a mineradora Vale do Rio Doce mantenha funcionários que não necessita.

A questão básica colocada pela reportagem da The Economist deve ser analisada com ponderação. Não deveria servir de parâmetro para o governo brasileiro usar como se fosse tendência. Nela a revista enfatiza a China, cuja intervenção estatal envolve elevado conteúdo ideológico, e alguns casos de países ricos, cuja atuação do poder público está restrita a alguns setores considerados estratégicos por eles.

Nas eleições de 2010 o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que para gerar desenvolvimento econômico os governos devem ser grandes e fortes. Dilma Rousseff, candidata à Presidência na ocasião, defendeu essa crença ao afirmar que Estado forte é necessário para instalar no País novo ‘desenvolvimentismo'. O processo de desenvolvimento econômico com base na intervenção estatal direta foi utilizado no Brasil no governo de Getulio Vargas, nos anos 1940, quando foram criadas empresas como a CSN, a Petrobras e a Vale do Rio Doce. Naquela época seria impossível dar impulso à industrialização brasileira sem a ação do Estado.

O Brasil atual não deveria adotar postura intervencionista sem limites, insensato como classificou a The Economist. O País precisa rever ideias ultrapassadas, que vira e mexe volta à tona através de políticos e burocratas reféns de velhos dogmas, como o que prega um Estado grande e forte nos moldes dos anos 1940.

Hoje quem tem recursos e competência para produzir e gerar emprego é o setor privado. Historicamente o poder público no Brasil demonstrou inusitado apetite pelo endividamento e por impor ônus tributário excessivo. O defunto redivivo da estatização implica risco de tolher o desenvolvimento do País, além de custar muito caro ao contribuinte.

Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas.

PALAVRA DO LEITOR

Parabéns!

Quero parabenizar a aprovação pela Câmara do projeto que fixa prazo máximo de 60 dias para o SUS (Sistema Único de Saúde) começar o tratamento ao câncer. Sabemos de casos que levaram mais de cinco meses para o início do tratamento. Quero aqui declarar que sempre pedi que esse tratamento fosse ágil e rápido. Deus abençoe cada cidadão que tem passado por isso. Desejo força, restauração e muita vida a todos!

Rosângela Caris, Mauá

Resposta

Em resposta à carta do leitor Nelson Hanna (Trânsito, dia 3), a Prefeitura de Santo André esclarece que o valor arrecadado com multas é investido em Educação, sinalização, operação e engenharia de trânsito. Nos horários de pico, o DST (Departamento de Segurança de Trânsito), promove fiscalização em pontos fixos da cidade (Praça 4º Centenário, Rua das Figueiras com Avenida José Amazonas, ruas Alfredo Flaquer com Guilherme Marconi, avenidas Santos Dumont com Pedro Américo, ruas Alfredo Flaquer com Coronel Fernando Prestes), além de disponibilizar viaturas que percorrem corredores para verificação de veículos quebrados.

Prefeitura de Santo André

Redução de IPI

A melhor decisão que a presidente Dilma deveria tomar era a redução, ou eliminação, dos impostos sobre veículos denominados ‘mini', de tamanho 30% menor que os populares. Aí sim iria contemplar a todas as áreas. Manteria o estímulo da venda de veículos novos, atendendo às montadoras e metalúrgicos, aumentaria o número de vagas nas ruas para estacionar e reduziria a poluição e o trânsito. Atualmente, de cada dez veículos que rodam, nove deles levam apenas o motorista. Então, para quê carro grande nas ruas?

Charles França, São Bernardo

Meio ambiente

Quero sugerir, diante da sociedade, ao prefeito desta rica São Bernardo projeto de impacto que possa ser digno de comemoração nos próximos anos: a renaturalização do Ribeirão dos Meninos! Fiz esta sugestão ao prefeito em duas ocasiões do Orçamento Participativo no bairro Demarchi, berço desse ribeirão! Tal sugestão contrapôs o que a maioria entende que seja benéfica: a retificação do mesmo que, inclusive, já consta haver verba direcionada. A retificação não é recomendada por especialistas em drenagem urbana. O prefeito disse que é inviável porque os motivos apresentados para retificação premiam a quem tomou suas margens com construções! Quem pode gastar R$ 47 milhões com propaganda pode fazer grande obra de mitigação dos danos causados! Prefeito, programinhas de comemoração a essa data não desenvolvem a verdadeira e urgente transformação que um poder público pode fazer!

José Lenes Sousa Santos, São Bernardo

São Caetano

São Caetano, cidade fechada, que de primeiro mundo não tem nada! Semana passada fui assaltada às 20h10, chegando em minha residência. Levaram meu carro e todos os meus pertences. Sei que isso acontece com milhares de pessoas, mas os vagabundos estão invadindo São Caetano e levando nossos bens, adquiridos com muito trabalho! Isso já está passando dos limites, mas o prefeito diz que faz muitas coisas. Eu e quase toda população não sabemos onde estão! A única coisa que sabemos é que ele está muito preocupado com a candidatura da senhora Regina Maura, que é do seu inteiro interesse. Policiamento de São Caetano não sei onde anda! Só sei que têm muitas viaturas da polícia e da CGM paradas ao lado do DAE, atrapalhando quem precisa estacionar para resolver seus problemas.

Ana Cláudia Corrêa Destro, São Caetano

Lula

Para Lula, a data legal para iniciar os programas eleitorais não tem a menor importância, afinal só pode haver uma multinha de R$ 5.000. No Programa do Ratinho foi muito aplaudido pela plateia, que só poderia ser de petistas e/ou sindicalistas.

Mário A. Dente, Capital 




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