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Servidores da Fundação Casa aprovam estado de greve e ameaçam paralisação

Trabalhadores cobram reajuste salarial e segurança dentro das unidades

Por Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
19/06/2019 | 07:00
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 Trabalhadores da Fundação Casa em todo Estado de São Paulo, incluindo as unidades do Grande ABC – Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá –, decretaram estado de greve em todas as unidades do centro socioeducativo. Ao todo, são 12 mil servidores públicos afetados pela medida.

Em decorrência ao dissídio em atraso, no dia 25 de maio, os trabalhadores se reuniram para uma assembleia geral e em decisão coletiva sobre o rumo da categoria foi decretado o estado de greve. Até a sexta-feira passada, foram realizadas mobilizações durante o período e, no dia seguinte, foi feita nova assembleia. Segundo Sitsesp (Sindicato da Socioeducação de São Paulo), a Fundação Casa ofereceu 4,13% de reposição salarial, incidindo nos vales alimentação e refeição, auxílios creche e funeral. Além disso, foi ofertada a possibilidade de acordo coletivo de trabalho na escala dois por dois, com duas folgas referente às horas excedentes. Também foi pontuado o pagamento do plano de carreira em 2015, que está atrasado desde o mês de maio.

Todas as propostas foram recusadas pelos trabalhadores e o estado de greve permanecerá até o dia 13 de julho, data em que está agendada nova reunião entre o sindicato e o Estado.

Os trabalhadores colocaram em votação contraproposta, que será encaminhada à instituição, como reajuste de 4,13% de reposição salarial, mais 5% de ajuste real; pagamento atrasado do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários), retirada da coparticipação do convênio médico, além de escala dois por dois dos agentes com pagamento de horas extras.

Os funcionários também cobram mais segurança nas unidades. O Sitsesp pontua que deveria ter um servidor para cada cinco adolescentes, mas, devido à falta de concurso desde 2014, a Fundação Casa não cumpre com essa legislação, conforme o sindicato. 




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