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Trump alerta Coreia do Norte para não desafiar os EUA

Presidente americano convidou o regime de Kim a negociar e falou em um 'futuro brilhante'

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08/11/2017 | 01:52
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State Department Photo/ Public Domain/Fotos Públicas


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu para que o regime de Kim Jong Un, da Coreia do Norte, não desafie o seu país com ameaças nucleares, em um discurso na Assembleia Nacional na Coreia do Sul. "Os EUA não procuram confronto, mas não fugimos dele", disse o republicano.

Trump falou dos porta-aviões e submarinos nucleares que os EUA enviaram para a Península da Coreia e disse que não vai permitir que seus aliados sejam intimidados. "O tempo para desculpas acabou, agora é tempo de força", disse. "Meu governo é diferente dos que os EUA tiveram no passado". "Quero paz através da força".

Diante de legisladores sul-coreanos, o americano pediu para que todas as nações unissem forças para "isolar o regime brutal da Coreia do Norte e negar qualquer forma de apoio". Ele citou a Rússia e a China e pediu para que esses países também aplicassem sanções contra a nação asiática.

Em seu discurso, Trump ainda falou da cooperação entre o seu país e a Coreia do Sul durante a Guerra da Coreia e abordou os contrastes entre o norte e o sul - exaltando a sociedade sul-coreana e abordando a miséria, o trabalho forçado e as arbitrariedades do regime do norte.

Embora tenha falado dos ataques conduzidos pelos norte-coreanos na Coreia do Sul, o presidente americano convidou o regime de Kim a negociar e falou em um "futuro brilhante" de liberdade para a Península da Coreia, em que as famílias dos dois países possam se reunir. "O destino da Coreia do Norte é a liberdade", disse.

O americano ainda disse que discutiu comércio e segurança com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e que o país fará "um trabalho magnífico" nos Jogos Olímpicos de Inverno, a serem sediados na Coreia do Sul no próximo ano.

Horas antes de se dirigir à Assembleia Nacional sul-coreana, Trump cancelou uma visita surpresa à zona desmilitarizada do país, em razão do mau tempo. Ainda hoje, Trump parte Pequim, na China, para uma visita oficial. (Matheus Maderal - matheus.maderal@estadao.com)




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