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FEI apresenta vitrine de talentos
Fernando Inocente
Do Diário do Grande ABC
28/06/2003 | 20:17
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O Centro Universitário da FEI realizou nos dias 24, 25 e 26 deste mês a XII ExpoMecplena e a XXIV Elexpo. As exposições mostraram os projetos de formatura dos cursos de Engenharia Mecânica e elétrica do campus São Bernardo.

De acordo com o responsável pela coordenação geral dos projetos de mecânica, professor e engenheiro Rodrigo Magnabosco, o principal objetivo dos trabalhos foi desenvolver a capacidade de análise crítica e estimular a inovação e o empreendedorismo. “Estas exposições são uma vitrine de talentos”, afirmou.

Diversos projetos foram apresentados aos profissionais da indústria e à comunidade acadêmica, como o JOL II, um joelho mecânico que foi projetado pelos formandos. O engenheiro mecânico Roberto Silva de Almeida, 25 anos, um dos responsáveis pelo projeto, explicou que esse foi um trabalho de continuação do projeto GENOU, iniciado por uma turma do primeiro semestre de 2002. “Definimos novos processos e mudamos a geometria do joelho que já existia.”

Algumas dificuldades para a conclusão do projeto foram encontradas, segundo Almeida, principalmente com relação aos fornecedores, já que esse tipo de prótese possui um alto valor, além da falta de laboratórios para realizar os testes em pessoas.

O JOL II demorou um ano para ser concluído e passou por três testes no computador, que avaliaram a tração, a fadiga e a compressão, tendo sido aprovado em todos os quesitos. “Como esse é um trabalho de continuação, já sugerimos à próxima turma que faça os testes em pessoas.”

Segundo o engenheiro, o baixo-custo é a grande vantagem do produto, pois existem próteses que custam R$ 1,2 mil e o JOL II sairia por aproximadamente R$ 120.

Já a turma de Engenharia Elétrica apresentou trabalhos que visam a economia de tempo e dinheiro. O Concentrador Solar para Células Voltáicas é um bom exemplo, pois segundo os engenheiros elétricos César Marton Roggi, 26 anos, e Ana Elisa Carvalho Pontes, 23, dois dos responsáveis pelo trabalho, ele capta a luz do Sol e a reflete para uma placa solar, que converte essa luz em energia elétrica. “Um dos diferenciais é que ele acompanha automaticamente o movimento da terra em relação ao Sol.”

Toda energia captada pode ser acumulada em baterias. Por essa razão é aconselhado para locais que não possuem energia elétrica, como casas de campo.

De acordo com os engenheiros, foram feitos testes durante quatro dias para medir a potência gerada, que chegou a 100 watts. “A grande vantagem é a redução de custos, pois a energia vem de graça.”




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