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Consignado da Caixa na região sobe 14% no ano
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
25/06/2010 | 07:05
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Os empréstimos consignados nas 37 unidades da região da Caixa Econômica Federal aumentaram 14% em maio na comparação com o resultado de dezembro. Tendo em vista que o banco oferece a modalidade tanto para empresas conveniadas quanto para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o avanço foi maior do que o registro total do SFN (Sistema Financeiro Nacional), alta de 12,1%.

De acordo com o gerente regional de pessoa física da instituição financeira, Edvaldo Contin, o bom desempenho ocorreu devido às taxas de juros cobradas no financiamento. "Elas começam em 0,85% ao mês", afirmou. De acordo com o BC, a média dos juros cobrados em maio foi de 2,02% ao mês. A Caixa não informou o valor emprestado na região.

Aposentados e pensionistas têm acesso ao consignado pelo INSS e podem contratar o empréstimo nas instituições financeiras públicas. Por outro lado, os trabalhadores têm acesso por meio das empresas, que devem ter parcerias com instituições financeiras.

Contabilizado no SFN como uma das categorias do crédito pessoal, o consignado representou, no País, 59,7% do total da carteira da modalidade. Foram R$ 120,9 bilhões dentro do total de R$ 202,5 bilhões de empréstimos pessoais.

Contin disse que na Caixa, no Grande ABC, a representatividade ficou próxima à nacional. "O consignado foi cerca de 60% do crédito pessoal." Ele comentou que as pessoas com dívidas acabam procurando essa modalidades pelas suas taxas baixas.

Segundo informações do BC, a carteira total do País de consignado de maio cresceu 2,3% sobre o resultado de abril, R$ 197,8 bilhões. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o avanço foi de 35,5%. O aumento relevante acontece porque em maio de 2009 a crise prejudicou a demanda por esse tipo de crédito, proporcionando a contratação de R$ 89,2 bilhões no Brasil.

BAIXO CUSTO
Esta modalidade de empréstimo tem custo entre os menores do mercado financeiro, ou seja, as taxas de juros são mais baixas. Isso acontece porque os bancos correm menos risco de sofrerem com a inadimplência. As parcelas são debitadas da folha de pagamento, portanto, é paga involuntariamente pelo contratante.




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