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Irmão de Tavares deve se filiar no DEM ou PSDB e indica futuro de PCdoB longe do PT

Toninho Tavares ingressaria em uma das siglas que farão oposição ao candidato petista em 2016

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
30/07/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Irmão do vereador de São Bernardo José Walter Tavares (PCdoB), Toninho Tavares deve se filiar nos próximos dias no DEM ou no PSDB, com vistas à sucessão municipal do ano que vem.

Os partidos caminharão em lado oposto ao do PT na eleição de 2016, devendo apoiar candidatura do deputado estadual Orlando Morando (PSDB) ao Paço.

O ingresso de Toninho em uma das legendas sinaliza futuro político do PCdoB no processo eleitoral. Hoje, a legenda comunista está alocada no arco de aliados do prefeito Luiz Marinho (PT), que deve oficializar o secretário de Serviços Urbanos, Tarcisio Secoli (PT), como candidato petista ao Paço na eleição do ano que vem.

Pelos bastidores, comenta-se que Tavares costura união com irmão em sigla que possa estabelecer composição de coligação proporcional. Informações extraoficiais dão conta que Tavares tem reiterado que o vínculo com o PT foi determinado somente pela governabilidade da gestão Marinho, que se encerrará em dezembro de 2016.

Aliado histórico do petismo, o PCdoB passou mudar postura, devendo compor com o PSDB em muitas cidades do Estado no processo eleitoral.

Em São Bernardo, a legenda já caminhou em direção contrária. No pleito de 2008, Tavares foi o vice na chapa liderada pelo deputado federal Alex Manente (PPS), contra Marinho e Morando.

Para empreitada do ano que vem, a sigla, que também é representada pelo vereador Martins Martins (PCdoB), jamais ensaiou esboço por candidatura. Porém, esquivou-se se firmar continuidade na parceria partidária com o PT. Ambos os parlamentares têm realizado encontros com lideranças de outros partidos, mas seguem sem firmar vínculos.

A filiação de Toninho, porém, teria participação direta de Tavares. Os irmãos sempre estiveram alinhados em projetos políticos. Como em 2008, com Tavares na vaga de vice, Toninho herdou escopo de candidatura ao Legislativo, mas fracassou.

Com o PCdoB na sustentação do governo Marinho, Toninho foi conduzido ao cargo de secretário adjunto de Esportes. No entanto, em 2011 foi exonerado do cargo após denúncia do Ministério Público que constatou Josias João de Paz, o Gordo da Adega, como funcionário fantasma. Ele era subordinado de Toninho.

Mesmo com a ampla repercussão negativa em torno do caso, o Gordo da Adega se manteve no PCdoB e na última eleição ficou na condição de primeiro suplente. 




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