A apresentação dos estudos das empresas para a PPP (Parceria Público-Privada) para iluminação pública de Mauá foi prorrogada por um mês e as oito companhias irão apresentar o plano de estruturação, otimização, ampliação, modernização e manutenção somente no dia 1º de julho.

Segundo o secretário de Governo de Mauá e responsável pelos processos de PPPs em andamento na gestão Donisete Braga (PT), Edílson de Paula, o aumento do prazo foi uma solicitação das empresas. “Achamos por bem dar esse prazo de um mês a mais. Não existe nenhum prejuízo até porque estamos em uma fase inicial. Foi uma medida legal”, explicou Edílson.

As oito empresas que atuam para gerir modelo de PPP da iluminação de Mauá são: Basiluz Eletricidade e Eletrônica Ltda, Citéluz Serviços de Iluminação Urbana S/A, Conestoga Rovers e Associados Engenharia e Infraestrutura Ltda, Philips do Brasil Ltda, AES Serviços Ltda (holding da AES Eletropaulo, responsável por fornecimento de energia às 24 cidades da Região Metropolitana), Uberluz Energética S/A, GV1 Gridvortex Operações Ltda e UFC Engenharia.

O orçamento para iluminação pública em 2015 é de R$ 12,8 milhões, captados por meio da CIP (Contribuição da Iluminação Pública). A média da taxa é de R$ 7,99 para residências. O tributo foi criado em 2009, na gestão de Oswaldo Dias (PT).

O custo da PPP e a definição do contrato estão dependentes dos estudos que serão apresentados. O chefe do Executivo projetou que a parceria deverá ter um prazo de, pelo menos, 20 anos para que a empresa ganhadora da licitação e a administração pública possam ter tempo hábil para garantir a expansão e modernização da iluminação mauaense, cidade que conta com muitos territórios irregulares.

O Consórcio Mauá Luz, que tem contrato de R$ 31,66 milhões, válido por cinco anos, a partir de 2011, é o responsável pelos serviços de manutenção atualmente. O acordo com a empresa foi firmado também por Oswaldo Dias e pelo ex-secretário de Obras e atual diretor da Hurbam (Habitação Popular e Urbanização de Mauá), Helcio Silva (PT).