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Servidores de hospital carioca fazem greve contra terceirização
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
07/04/2005 | 12:20
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Os funcionários do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, iniciaram nesta quinta-feira uma greve de 48 horas. Eles protestam contra a possibilidade do uso de uma cooperativa, por parte do governo fluminense, para contratar cerca de 9 mil prestadores de serviço em toda a rede de hospitais.

Isso representaria a redução de 21% dos salários de profissionais de todos os níveis de escolaridade — inclusive médicos, que passariam a ganhar R$ 1.055 em vez dos atuais R$ 1.360. De acordo com o presidente da Associação dos Funcionários do Getúlio Vargas, Cosme Martins, só no hospital há cerca de mil funcionários terceirizados, quase o mesmo número de trabalhadores contratados pelo Estado.

Até o fim da manhã, nenhum serviço do hospital deixou de funcionar por causa da paralisação. A intenção dos grevistas é parar o atendimento ambulatorial e fazer uma triagem na emergência para receber apenas os casos mais graves. À tarde eles participam de manifestação na Candelária, no Centro, para pedir intervenção federal em toda a rede pública de saúde do Rio.

Os funcionários de quatro hospitais do município sob intervenção federal (Andaraí, Jacarepaguá, Ipanema e Lagoa) vão continuar em greve até que a Prefeitura cumpra a determinação judicial de pagar a gratificação por produtividade referente a março. O prefeito Cesar Maia afirmou que já está sendo rodada folha suplementar e prometeu pagar o adicional nos próximos dias.

A Secretaria Estadual de Saúde não se pronunciou sobre a greve no Hospital Getúlio Vargas.




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