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Policial salva bebê de 1 ano pelo telefone
Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
24/12/2009 | 07:06
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Ari Paleta/DGABC


Uma ligação para a Central de Operações da Polícia Militar às 6h13 do dia 22, terça-feira, alterou a rotina da soldado temporária Luize Nunes, 20 anos. Por telefone, a policial militar socorreu um bebê que estava em convulsão. "Por favor, me ajuda, minha filha acordou soluçando. Está se estremecendo toda! O bracinho dela não se mexe!", gritou, ao telefone, a mãe, que se identificou como Daniela, moradora do bairro Santa Terezinha, em Santo André.

Ela ligou para a Polícia Militar para pedir ajuda para salvar a filha, de 1 ano e 2 meses. "A primeira coisa que pensei foi ligar no 190. Foi a única coisa que pensei", desabafou Daniela durante o atendimento, que foi gravado.

O Diário teve acesso à ligação, de 16 minutos e 26 segundos. Os momentos vividos pela mãe e a soldado foram de desespero. Luize contou com o apoio do supervisor de plantão, o sargento Luiz Aparecido Bianchi. "Foi muito tenso. Estava em minhas mãos algo que eu nunca tinha feito. Tive medo de a ligação cair", declarou Luize, que entrou na corporação há oito meses e pretende seguir carreira na Polícia Militar. Ela relatou que teve dificuldade em entender o que estava ocorrendo, devido ao nervosismo da mãe, que ora dizia que a filha tremia, ora dizia que não se mexia e respirava com dificuldade.

Assim que percebeu tratar-se de uma convulsão, causada por uma febre muito alta, a soldado orientou Daniela a tirar a roupa da criança e deitá-la na cama, de lado: "A neném está com você?", perguntou. "Com meu esposo", respondeu a mãe. "Deite ela de lado e coloque panos molhados com água fria debaixo das axilas (para diminuir a temperatura do corpo)", aconselhou Luize.

A soldado prestou ajuda à criança e manteve a mãe calma durante todo o tempo, até a chegada do socorro. "Você é quem? Bombeiro. Ah que bom. Eles chegaram, moça. Muito obrigada", disse a mãe. A criança foi levada ao hospital, medicada e passa bem.




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